28/02/2010

JORNAL PÚBLICO


O jornal Público festeja esta semana a linda soma de 20 anos . Está de parabéns ! A edição do dia 5 de Março será gratuita , isto é , não se paga .Este jornal teve um pai , o seu primeiro director , Vicente Jorge Silva que é um mestre do jornalismo e no jornalismo. Além de ver mais além e que pôs de pé este conceito e ideia num país como Portugal , limitado e avesso à inovação. Gostava mais do antigo grafismo mas agora não interessa . Faz anos e espero por muito e muitos anos. É uma linda forma de agradecer aos seus leitores , eu sou um deles, pela fidelidade e gosto em ter um exemplar todos os dias. Gosto de outros jornais mas reconheço que o Público é uma jornal de referência em Portugal e com atributos e qualidades únicas. Aproveito para agradecer à sua Direcção de quando em vez publicarem os meus textos de opinião.


JJ

FERNANDO ALBUQUERQUE


Fernando Albuquerque , meu amigo de infância e colaborador no CdP na projecção e realização dos vídeos dos debates tem sido um pilar na ajuda ao desenrolar de todas as iniciativas do CdP desde :gravação de programas da rádio ; gravação de programas de televisão em que o nosso fundador JJ está presente ; etc. Criou no blogue uma play list para quem gosta de música seleccionada por Joaquim Jorge e a TV Online. Homem discreto, mas minucioso e estudioso da informática e não só.
No passado foi colaborador e DJ em festas organizadas por Joaquim Jorge na altura com grande sucesso. Nesse tempo mexia já numa super aparelhagem que fazia inveja a muita gente.
Um agradecimento enorme e o CdP precisa para estar de pé de pessoas como ele. Valem milhões de euros e não há dinheiro que pague ter assim um amigo.
Desta forma o PC do Clube foi recuperado e nada se perdeu com o ataque de vírus que entraram pelos e-mails. Já temos o nosso Blogue em força.Tudo a rodar outra vez a velocidade de cruzeiro.

CdP

27/02/2010

INFORMAÇÃO

Problemas técnicos no computador do CdP , com entrada de vírus não permite postagem de textos e constantes actualizações.

Pedimos desculpa a quem nos segue e frequenta este espaço.

Estamos a tentar resolver este problema o mais rápido possível

CdP

26/02/2010

ARTIGO DE OPINIÃO


CITADO




citado a partir deste post

25/02/2010

ECONOMIA PARALELA


Joaquim Jorge


Em Portugal a economia paralela vale 22 por cento do PIB ( Produto Interno Bruto ). O Observatório de Economia e Gestão e Fraude da Universidade de Economia do Porto. Fenómenos de corrupção , evasão fiscal, branqueamento de capitais , contrafacção, tráfico de armas,drogas,seres humanos, etc., é algo que se sente neste país em que se continua a ver sinais exteriores de riqueza e não se entende ou percebe de onde o dinheiro vem. Cerca de 33mil milhões de euros ( 0 PIB é de 166 mil milhões de euros ) não são contabilizados e não pagam impostos. É bom que se aperte o cerco e hajam mais meios para repor a legalidade e penalizar os prevaricadores. Temos que ter uma sociedade límpida, de direito , para todos e não para os chicos-espertos que passam impunes e se riem de quem trabalha e é honesto.

REFORMAS

Joaquim Jorge




A alteração da penalização das reformas de 4,5% por cada ano para 6% está a levar uma correria para os funcionários públicos se virem embora mais cedo. A partir de Abril quando o Orçamento de Estado entrar em vigor já vigorará a nova lei penalizante.

Infelizmente para pessoas como eu e outras saímos fortemente penalizadas em relação a quem conseguiu reformar-se em 2005 ou muito próximo. Muitos funcionários conseguiram reformar-se e outros não apesar de estarem tão próximos desses direitos. O lema das expectativas defraudadas foi o que se passou mas não para todos. Dever-se-ia ter tido em conta quem está na casa dos 50 anos , um período de transição progressivo de forma a não amputar a sua vida e carreira contributiva. Fez-se um muro intransponível , os que ficaram dentro do muro são os privilegiados e os outros os desfavorecidos.Lamentável!
Vivemos num país do tudo ou nada, do antes e depois,dos privilegiados e dos penalizados, etc.
Para já durante os próximos três anos não há previsão de que seja necessário aumentar a idade de reforma de 65 para 67 anos. Mas não tenham ilusões, isso vai acontecer brevemente , basta em Espanha aprovarem essa medida. Eu compreendo que prolongando o tempo de trabalho e reduzindo o período de pensão, gera um aumento das receitas e uma redução das despesas do sistema de segurança social.
Todavia parece que existe um país até 2005 com direitos e regalias favoráveis e outro país depois de 2005, por exemplo,quem nasceu mais tarde um ou dois anos e terá que continuar a trabalhar mais de 10 anos. Não é correcto , deve ter-se em conta além da idade o factor anos de descontos e um período excepcional para quem tem mais de 50anos. Arranjem lá maneira de não penalizar uns severamente e dar aos outros tudo ou quase tudo. Não está certo!

COMIGO NÃO CONTEM…!

Hercília Oliveira




Há pouco tempo atrás li na Noticias Magazine que a Estónia juntou 50.000 pessoas e limpou todo o país em 3 horas, sem custo algum para o país.
Portugal também vai entrar na “onda” e no dia 20 de Março vai ser um regalo ver algumas pessoas cheias de brio patriótico de vassoura na mão, e eu sentada, deliciada a ver toda aquela azáfama.
Sim, porque há anos que eu não deito papel no chão por muito pequeno que seja; tenho todo o cuidado da forma que a condiciono o lixo que coloco à porta para ser recolhido pelos serviços camarários; tenho muito respeito pelo uso e consumo de água; faço sempre a separação dos resíduos e agora querem a minha colaboração para limpar o que os incivilizados sujam!?
Não, comigo não contem, até porque no dia seguinte o “filme” será o mesmo: embalagens vazias do tabaco, fraldas “recheadas” e outros objectos voarão pelas janelas dos carros, e a maioria dos transeuntes que diariamente conspurcam as ruas com as suas atitudes incivilizadas.
E o pior é que continua havendo muitos jovens e crianças com este tipo de atitudes, o que quer dizer que não será tão cedo que teremos outro tipo de comportamento.
Portanto, limpem limpem que eu vou adorar ver.

24/02/2010

Madeira, Dor e Indignação

Joffre Justino






(A Obrigatória Demissão de Alberto João Jardim)

Lamento, mas tenho de começar pela Indignação.
No mínimo, 42 mortos, perto de uma centena de feridos e mais de 250 desalojados, eis o resultado da governação de Alberto João Jardim neste Fevereiro de 2010.
E tal, logo após a aprovação da situação escandalosa que foi a dádiva de 50 milhões de euros, para a gestão comprovadamente incompetente, deste “Chavez de Direita” que é o sr Alberto João.
Porque não é somente o tempo de tratar dos feridos como ouvi, na televisão, da boca deste presidente do Governo Regional da Madeira.
Dai a indignação.
E também o tempo de exigir que se assumam as responsabilidades.
O que é difícil para quem só gosta de carnavais, de adulações, de ser o patrão dos patrões por via do domínio que tem sobre as alavancas do mini Estado que e a Região Autónoma da Madeira.
Não culpemos a Natureza pelas 42 mortes, pela quase uma centena de feridos, pelos 250 desalojados.
Culpemos sim quem fez tábua rasa da Natureza e pensou ser possivel impor-se-lhe como se impõe aos Seres Humanos, falando de cubanos, de imigrantes, de gays, de abortos, tudo destruindo do alto de um copo de cerveja bem cheio.
Alberto Joao Jardim não é o marquês de Pombal.
É somente um ditadorzeco populista, com uma governação Opusdeisiana recheada de xenofobia, de abusos de autoridade, de manipulações e de populismos bacocos.
Alberto João pensou que podia gerir abusivamente, impunemente.
E perante os Homens conseguiu.
Só que não o conseguiu perante a força da Natureza.
As Ribeiras, as múltiplas linhas de agua, são mais difíceis de dominar que os Homens, a força das águas e mais imparável que a força dos Homens.
E Alberto João perdeu fragorosamente perante a forca da Natureza.
Ele próprio, se fosse um Cidadão, já teria anunciado a sua demissão.
Em nome da assunção do erro.
Mas Alberto João, incompetente, é também democraticamente incompetente, não é um Cidadão.
Tal qual a sua governação recheada de despesismos, de prepotências, de erros.
As águas tem os seus caminhos e quando estes são fechados pela incompetência, pelo abuso da construção e pela corrupção, revoltam-se.
Foi o que aconteceu, e Alberto João, assim como todo o PSD/Madeira, o sabem.
Por isso não há que ter pena deles e há que lhes exigir Contas.
Mesmo que a dor perante as mortes, os ferimentos, os desalojamentos seja muita.
Por que a dor não deve fechar o coração a Razão.
E a razão aponta o dedo para um homem, Alberto João Jardim e um governo, o do PSD/Madeira.
Que não podem continuar impunes, como se nada tivesse acontecido.
Os ambientalistas da Quercus e os Verdes, na Madeira, disseram-no e merecem respeito e apoio por tal.
“...as intervenções hidráulicas que tem decorrido nas linhas de agua desta ilha e em toda a faixa litoral vieram agravas os efeitos da intempérie”, disse o partido os Verdes e bem.
Porque a situação continuara assim, 1993 e 2001 o mostram, se o sr Alberto João Jardim e o PSD/Madeira continuarem a dominar esta Região Autónoma.
Porque o erro acompanha-lhes a arrogância e por tal não mudarão nada.
Limparão somente as ruas.
Com os nossos Impostos.
Ora os Madeirenses tem direito a mais, mesmo que nos achem, seguindo Alberto João, cubanos, gays, abortistas, etc.
Porque a nossa solidariedade, para a ser efectivamente, tem de ser transparente, frontal.
Somos solidários com os madeirenses, não com a politica populista, autoritária, incompetente, reaccionária, do PSD/Madeira e tal tem de ser dito.
(E ignorante, viram aquela do sr Alberto João temer e procurar silenciar a palavra calamidade, por causa dos “estrangeiros”, turistas, como se estivesse no século XIX, sem comunicações…)
Pois este fim de semana viu-se o resultado dessa politica opusdeista– 42 mortos ( ou mais), quase uma centena de feridos, 250 desalojados, no mínimo.
E, note-se, PCP e BE que não se esqueçam também, pois apoiaram Alberto João Jardim no seu ultimo escândalo – o dos 50 milhões para o despesismo do chavismo de direita.
muito a debater a Esquerda, pois.
Mas fica também a dor.
A dor pelos pobres, os mais desfavorecidos, os que mais sofrerão em consequência dos desvarios e do desprezo pela força da Natureza, que o sr Alberto João Jardim e o PSD Madeira demonstraram ter.
A dor pelas mortes havidas, pelos feridos, pelos desalojados, pela propriedade destruída.
A dor porque hoje, 2010, não era necessário aceitar-se esta catástrofe em silêncio.

PROGRAMA DE RÁDIO - CLUBE PENSADORES

Programa na RCM vai para o ar à quarta-feira ,entre as 19h e as 20h. ( repete sábado às 24h ) .

Tem como assistente de realização José Silva.

Joaquim Jorge , como sempre, estará todo ouvidos para as opiniões dos ouvintes.Este programa é para os membros , simpatizantes e sociedade civil que poderão sugerir , opinar e criticar . Far-se-á uma análise do debate com Marques Mendes.

Há um espaço que os interessados poderão entrar em directo no programa de rádio :
1 – via telefone fixo através do número 22 9381756
2 - via telemóvel : 91 6842604 ; 96 2960423 ; 931871053
3 - via net através do blogue Clube dos Pensadores , na hora as opiniões dos internautas serão lidas e tidas em conta para a discussão.


Esta emissão estará disponível online a partir do site
RCM ou com a frequência 91.0 no seu rádio.

Clube dos Pensadores

23/02/2010

VIDEO SOBRE O DEBATE

Caro Joaquim Jorge,

Envio-lhe a reportagem referente ao último debate do Clube dos Pensadores.

A Localvisão está mais perto de si. Acompanhe-nos no caminho da proximidade com as "gentes e territórios locais", em todo o país e com projecção para todo o mundo. Um novo conceito de televisão local.

Poderá enviar este link a quem desejar visualizar a reportagem ou ainda colocá-la num blog.

“Democracia em debate”

http://www.localvisao.tv/vplay/index.asp?rid=antEhdMBSUlWHnbNtdCW

Atenciosamente,


A Redacção da localvisão do Distrito de Porto

DEBATE EM MOSAICO

Marques Mendes em Grande no Clube dos Pensadores


A Qualidade da Democracia e a competitividade portuguesa foi o mote para mais um debate no Clube dos Pensadores. Marques Mendes, convidado por Joaquim Jorge, ouviu a apresentação bem humorada do anfitrião e agradeceu, iniciando a sua intervenção também com humor e, de pé.

Apresentou as suas ideias com um discurso claro e bem estruturado. Comparou a actual situação com o fim da 1ª Republica, dadas as semelhanças do estado degradante em que a vida pública está mergulhada.

Identificou as várias nuances da crise: (i) económica; (ii) financeira; (iii) social; (iv) ética; e (v) política. Portugal está há uma década a divergir da Europa e é detentor do maior défice da história democrática recente (pós 25 Abril), salientando-se o défice público superior a 100% do PIB e, numa circunstância destas, a inviabilidade do país, como salientou um participante na interpelação a Mendes.
Portugal já está na cauda da Europa no que toca às desigualdades entre pobres e ricos. O desemprego é galopante, com reflexos na exclusão social. Uma bomba ao retardador, digo eu.

O drama é que a crise ao estender-se aos partidos políticos, põe em causa a própria democracia. Relembrou a fraca qualidade dos nossos representantes no Parlamento, onde impera a mediocridade, ao contrário da qualidade os mesmos nos primeiros anos da democracia portuguesa. E isso paga-se caro, como se vê. Alguém dizia que não adianta colocar um Ferrari nas mãos de um “marreta”, que ele não tira o mínimo partido da máquina que tem em mãos.

Vive-se num estado de permanente suspeita e de cumplicidade nas mais elevadas esferas do poder, político e judicial, quando não com laivos de promiscuidade. Cheira a fim de regime, disse Marques Mendes.

O retrato da situação foi cruel e dramático, mas o país tem solução, disse Marques Mendes ao iniciar a sua dissertação sobre as soluções que preconiza, assentes em 5 pontos principais. Em primeiro lugar, introduzir ética na vida política, pois sem ela a democracia estará em perigo. Um político tem de ser uma referência nacional de rigor, seriedade e competência, em que o serviço público norteia a sua conduta e acção.

As relações público-privado não podem ser manchadas pela opacidade das negociatas e menos ainda eivadas de promiscuidade. É inadmissível o Estado manter “golden-shares”, que não passam de instrumentos a serviço de amigos, correligionários e comissários políticos que sugam o erário público. Veja-se o recente caso da PT.

Em segundo lugar, elevar a qualidade dos representantes políticos, alterando o actual sistema eleitoral que é perverso. De facto, potencia a colocação na AR da matilha de herdeiros das máquinas partidárias, salientando-se a mediocridade geral, tão patente a cada eleição que passa. Hoje os eleitos são nomeados por máquinas trituradoras de militantes competentes e drenando para a AR os mais incapazes, com raras excepções, como é evidente.

O número de deputados deveria ser menor e a eleição privilegiar os círculos uninominais, com um círculo nacional, similar ao sistema alemão. Desta forma há identificação eleito/eleitor e as máquinas partidárias passarão a seleccionar os melhores. De outra forma, a tão apregoada reforma dos partidos, jamais se fará, pois não se regeneram por dentro.

Em terceiro lugar a Justiça, em adiantado estado de crise de eficácia, de equidade e de credibilidade. Os recentes casos são paradigmáticos deste diagnóstico. Alguns dos nossos mais altos dignitários da Justiça, falam demais e só querem protagonismo mediático. Em vez de esclarecerem, confundem. Reclama-se consciência cívica e bom senso. Há que simplificar o processo processual, organizar o sector da justiça e implementar medidas de produtividade para que seja mais célere. É um tema em que os partidos deveriam ter uma só agenda.

Quanto à competitividade do país, MM diz que o país está a empobrecer dia a dia. O Estado é um sorvedouro dos recursos públicos. Passou de 39% para 51% das receitas, o gasto com a máquina estatal. Deverá o Estado sair o mais possível da economia, porque a riqueza é conseguida pelas pessoas e pelas empresas e não pelo Estado. Deu exemplos gritantes, como o dos transportes públicos, com prejuízos anuais de mais de 760 milhões, acumulando mais de 14 mil milhões de prejuízo (3 novos aeroportos de Lisboa) que saem do “bolso” do contribuinte. Para quê? Fará sentido?

Advoga um programa plurianual de saneamento das finanças públicas, em que um congelamento das verbas de toda a despesa do Estado por 4 anos seria necessário. Fomento à exportação, apoiando seriamente as empresas. Deu o exemplo da divergência com a Hungria e a Republica Checa, que há dez anos estavam abaixo de Portugal neste capítulo (cerca de 31 mil milhões de exportações) e hoje estão com 87 e 114 mil milhões, contra apenas 55 mil milhões de Portugal. Só com um Estado a serviço das empresas, e não contra as empresas, se consegue inverter a situação.

O investimento público só é bom quando reprodutivo, não o que é eleito pelo actual PS para sair da crise, com as obras faraónicas do TGV e aeroporto de Lisboa. MM considera um disparate a decisão de avançar com os concursos públicos quando tudo indicia que deve ser o contrário. Pelos vistos, só a miopia política é que conduz a tamanhos dislates. No entanto, esta atitude, é própria dos governos (todos) numa óptica eleitoralista.

Joaquim Jorge fez 3 perguntas directas que Marques Mendes respondeu, na linha do que havia feito no seu discurso. Disse que não tem problemas com Pedro Santana Lopes e que o PSD tem futuro, como é óbvio (não fosse destacada Figura deste partido).

O Presidente da Câmara de Baião, José Luiz Carneiro, candidato do PS à distrital do Porto, fez um discurso em contraponto ao de Mendes, branqueando a actual situação com a desculpa da conjuntura internacional, não fosse representante do PS. Mas teve razão no que tange à falta que faz a regionalização, bramindo números dos custos que a mesma acarretaria, bem menores que os mais de 15 milhões que custam a CCDR-N e os organismos da Administração Central desconcentrados da região. Para além da legitimidade do voto dos eleitos e a racionalidade da aplicação das verbas. JLC também se mostrou favorável aos círculos uninominais e a aposta em sectores como a educação e formação, bem como maiores responsabilidades para as autarquias.

Marques Mendes justificou, a meu ver mal, a sua repulsa pela regionalização, com a ideia de que é a introdução de mais Estado ao excesso de Estado que já temos. Só que Marques Mendes se esqueceu, de propósito, que numa reforma como esta, a mãe das reformas políticas portuguesas e não concretizada, acabaria com os governos civis, CCDRs, organismos desconcentrados, e todas as capelinhas hoje existentes, racionalizando-se e diminuindo-se o Estado, ao contrário do que Mendes disse.

Enfim, vários participantes focaram aspectos descredibilizadores da acção política e muito haveria a dizer, caso o debate não tivesse de terminar. Uma noite repleta de aliciantes na TV, com mau tempo, mas com salas cheias para mais um excelente debate capitaneado por Joaquim Jorge.

Mário Russo




DEBATE EM IMAGENS















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22/02/2010

DEBATE COM MARQUES MENDES


Clube dos Pensadores ( CdP) vai realizar o seu 2ªdebate em 2010 sobre, « Estado da Democracia e Competitividade do País». Joaquim Jorge fundador do CdP convida Marques Mendes.

O debate realiza-se dia 22 de Fevereiro , 2ªfeira , pelas 21h30 no GaiaHotel.

Marques Mendes é advogado, liderou a oposição, de 2005 a 2007 quando ocupava a presidência do PSD. Dirigiu o Grupo Parlamentar do PSD , foi secretário de Estado da presidência do Conselho de Ministros e mais tarde Ministro- Adjunto do Primeiro Ministro Cavaco Silva e Ministro dos Assuntos Parlamentares de um governo liderado por Durão Barroso, entre outros cargos.

Estarão presentes na plateia Hermínio Loureiro , presidente da C M Oliveira de Azeméis e actual presidente da Liga de Clubes , José Luís Carneiro , presidente da C M de Baião e candidato a presidente da distrital do PS/ Porto , Jorge Queiroz , ex-vice-presidente da CMG de Luís Filipe Menezes , entre outros.

******************
Estado da Democracia
A honradez dos políticos que apesar de todos os escândalos são a grande maioria honestos e impolutos. O que os portugueses desejam é que nada seja atirado para a valeta. Uma das formas da qualidade da democracia é como se chega e se exerce o poder mas também como se vai dessa responsabilidade.
O importante é aplicar sempre os princípios e normas éticas com independência e respeito. Uma das maiores qualidades da democracia é ter instrumentos do Estado de Direito que persigam os corruptores venham de onde vierem. Ser honesto , fazer o seu trabalho com dignidade , decência e servir os demais deve ser regra e não excepção.

O importante é que os partidos atalhem e abordem a corrupção para melhorar os sistemas de controle. Esse será um imperativo crucial ,presente e futuro.

Todavia os partidos devem libertar-se dos maus hábitos políticos : os seus procedimentos democráticos e administrativos deixam muito a desejar. Tem práticas enraizadas que são censuráveis não só no seu funcionamento interno como em actos eleitorais.

A democracia existe ao fim e ao cabo não para os partidos quer do governo quer da oposição mas para os cidadãos .

Competitividade
Os problemas estruturais, o desempenho e a competitividade condicionam o futuro do país.Induzindo mais desemprego , fazendo com que o país não cresça ao ritmo desejado não permitindo a diminuição de impostos e que se pague a dívida pública com a celeridade desejada.

Aliado a isto a falta de competitividade das nossas empresas é a razão pela qual Portugal não tem condições para atrair mais investimento.

É necessário empreendorismo para fazer crescer o emprego. A crise laboral eleva o custo da protecção social dos desempregados a níveis insustentáveis para as finanças públicas a médio prazo ; por outro lado,reduz os descontos para a segurança social e gera dificuldades no sistema de pensões.

Estamos a aproximarmo-nos do ponto critico , esta crise tem contornos económicos mas também de natureza política. Há uma desconfiança generalizada entre os cidadãos e os seus dirigentes políticos


Não podemos perder mais tempo em reuniões e palavreado vão . Precisámos de meter mãos à obra e apresentar resultados concretos ou podemos perder o país.


***************

Clube dos Pensadores em 2010 já debateu Processos Judiciais com Nuno Melo e Felícia Cabrita . No 4º aniversário do Clube recebe Pedro Santana Lopes e outras figuras ; e João Cravinho em data a designar.

Pelo CdP no ano passado ( 2009)passaram figuras como Medina Carreira , António José Seguro, Garcia Pereira,Alberto João Jardim , Marinho Pinto , Paulo Portas . Em anos transactos : Manuel Maria Carrilho,Manuel Alegre, Francisco Louçã, Carvalho da Silva, entre outros.



Joaquim Jorge
Fundador do CdP

CARTOON

PEQUENA CONVERSA


21/02/2010

DEBATE NÚMERO 40


O CdP recebe esta segunda-feira um ilustre convidado, Marques Mendes que já foi quase tudo na política. Este debate próximo do quarto aniversário do Clube é nem mais nem menos ,o quadragésimo ( 40) debate . Seria fastidioso enumerar todos os convidados de todos os quadrantes políticos que por cá passaram,mas é algo impensável quando se iniciaram, com esta qualidade e élan.
Não poderemos eternamente fazer debates ,mas estes debates com palavras ,por vezes essas palavras proferidas «fazem coisas» ou «podem vir a fazer». Como já não tenho idade para sprints, estou mais velho,daí, achar que deve-se correr com mais calma e esperar pelo tempo.
Esta liberdade de fazer debates com e para um público sempre fiel e cada vez mais numeroso é uma das marcas deste CdP. Este CdP tem uma trajectória única , muito especial e uma voz particular na cidadania. A minha delicadeza , ensinou-me a ver a vida de outra maneira e se calhar o CdP é uma adaptação daquilo que não consegui ser.
Há quem diga que estou só! A resposta é dada pelos debates e pela qualidade da plateia , com ex- Ministros e Secretários de Estado e não só mas também . Como se tudo que se fizesse tivesse que ter nomes sonantes! Depois que não deixo falar os convidados ! Essa critica é de quem nunca foi aos debates ,há tempo estipulado para falar , para que um maior número de pessoas poderem intervir e desse modo o convidado se fazer explicar. Começo a ter uma couraça e um colete à prova de balas!

Procuro ser honesto , com atitudes honestas e objectivo. Gosto das coisas difíceis. Há muita gente que quer mal a este pequeno grande Clube e perpassa a ideia que me sinto muitas vezes acossado e vejo inimigos em todo o lado mas não é despicienda. O Clube tem muitos inimigos,gera inveja e mais coisas que não digo. Porém o CdP primeiro estranha-se e depois entranha-se .
Espero que muitos cidadãos desta sociedade civil não troquem a liberdade e responsabilidade pelo cargozinho ,o elogio, a palmadinha nas costas, o não cair mal, o não ir contra a corrente,o fazer de conta,que não é connosco, o »se não se meter com eles faço a minha vidinha descansado » .
Em Portugal o poder pode muito , questionar o Governo ou não estar de acordo torna-se difícil mas nós cá estamos , autónomos e independentes. Um dia ter o Primeiro-Ministro José Sócrates seria importante para nós mas também para ele. Talvez caísse mais na realidade e ficasse com o conhecimento prático do que se passa no país.
Finalmente o que pretendo e sempre pretendi é dar o meu contributo crítico e construtivo. Vamos ver o que nos reserva o futuro...

Joaquim Jorge

MENSAGEM

Júlia Príncipe




Envio esta mensagem que acho oportuna, para o momento actual. A minha" mensagem" hoje, seria demasiado magoada ao constatar a falta de valores(VERDADE,VERDADE) dos nossos "poderosos". Não conseguiram até hoje,21/02/2010 "oferecer" como prometeram: direito à saúde, direito ao dinheiro necessário para se conservarem ao abrigo de necessidades, serem pessoas felizes e, por fim ,um trabalho bem sucedido.


Diálogo entre BERTRAND RUSSELL e WOODROW WYATT, gravado na B.B.C.:

P-Que mensagem de despedida gostaria de dar à Humanidade futura?

R-Gostaria de lhe dizer que temos, graças aos nossos conhecimentos actuais, poderes jamais alcançados pelo homem. Podemos utilizar esses poderes para o bem ou para o mal. Serão bem utilizados se nos compenetrarmos de que a humanidade é toda ela uma família, e de que podemos ser todos felizes ou todos infelizes. Já lá vai o tempo em que uma pequena minoria podia viver feliz à custa da miséria das grandes massas. Já ninguém se sujeita a uma situação dessas, e temos de aprender a aceitar a ideia de que o nosso vizinho também tem direito a ser feliz, se nós próprios queremos ser felizes. Estou convencido de que, se todos forem educados inteligentemente, serão mais expansivos e não terão dificuldade em considerar a felicidade alheia como condição essencial para a felicidade própria.Às vezes tenho visões de um mundo de seres humanos felizes, cheios de vivacidade, inteligentes, onde não há opressores nem oprimidos. Um mundo de seres compenetrados de que os seus interesses comuns excedem os interesses de competição, empenhados na efectivação das possibilidades realmente extraordinárias que a inteligência e imaginação humanas podem tornar realidade. E quando existir- se algum dia chegar a existir- será um mundo muito mais maravilhoso, muito mais glorioso e mais feliz, mais rico em imaginação e em alegria do que qualquer outro jamais conhecido.

Até amanhã! Até sempre!

A lição de Fernando Nobre

Mário Russo


O médico Fernando Nobre não precisa de apresentação e menos da política para qualquer promoção mediática. É um homem com H, reconhecido mundialmente pela sua missão em prol dos mais necessitados e desesperados motivados por desgraças perpetradas pela irresponsabilidade dos homens ou pelas desavenças da natureza. É o fundador da AMI, reconhecida internacionalmente pelos seus feitos de solidariedade e socorro a vítimas.

Fernando Nobre é um daqueles portugueses de grande estatura moral e ética, que até Nobre tem no nome a fazer-lhe jus. Candidata-se a Presidente da Republica.

Com este gesto, Fernando Nobre, que não precisaria de se aborrecer com “estas coisas da política”, dá o exemplo que a sociedade civil não pode ficar paralisada diante do pântano em que o país se está a transformar. A degradação da vida pública é tamanha que Fernando Nobre se sentiu na obrigação de vir a terreiro dizer basta.

De facto é um exemplo magnânimo para todos os bons portugueses, que não podem deixar que outros capturem a alma portuguesa e transformem este país num sítio mal frequentado, com faces ocultas, freeports, covas da beira, PTs, sucatas, e quejandos. Mistura-se o público com o privado, captura-se o estado para a esfera do partido de ocasião. Joga-se com o erário público sem rebuço. Boys polulam pelas golden share estatais torrando dinheiro que não lhes pertence. Uma vergonha pegada e nunca vista.

Quem se deixar resignar com esta fatalidade corre o risco de ser governado por medíocres. E, como dizia Ruy Barbosa, eminente estadista e escritor brasileiro, “vendo tanto medíocre mandar em gente inteligente, até dá a impressão que a mediocridade é uma ciência”. Fernando Nobre disse não. Chega de desesperança.

Fernando Nobre baralha as contas da eleição, mas estou certo que ganhou o país sério. Deu um basta ao regabofe reinante e poderá ser o próximo presidente da Republica. Mas mesmo que não seja, deu um exemplo de doação ao próximo, de verdadeiro inconformismo, resgatando a esperança em Portugal.

Tiro o chapéu a esta grande personalidade portuguesa, cuja “massa” é a mesma de Homens como Mandela. Já conquistou muita gente e é credor, cada vez maior, da grandeza que já tinha.

20/02/2010

MADEIRA


A minha solidariedade perante a dimensão da tragédia que está a assolar a Madeira na sequência de forte temporal.
Nos últimos tempos ouvimos falar das Finanças Regionais da Madeira vulgo dinheiro para a Madeira ,mas infelizmente por razões trágicas vai haver afinal mais dinheiro para a Madeira.
O governo da República vai dar mais dinheiro para atenuar a dimensão dos prejuízos e o sofrimento das pessoas atingidas por esta tragédia. Porventura terá que ser necessário accionar o Estado de Calamidade Pública.
Envio um abraço sentido e solidário para Alberto João Jardim , membro honorário do CdP e todos os madeirenses nesta hora difícil ,lamentando profundamente as vítimas mortais.


Joaquim Jorge

EXORTAÇÃO ao HOMEM!

António Nunes



Os tempos que correm, fazem recordar, instintivamente, tempos de outros tempos, que se julgavam já ultrapassados.A verdade é que se vive na actualidade do nosso país, uma sensação muito estranha de secretismos escondidos com o rabo de fora. Será só resultado da informação e contra-informação abundante a que temos acesso, graças às novas tecnologias e novas estratégias de jogos do Poder? O que nos vai chegando de diversas fontes, é tudo verdade? É tudo mentira? É parcialmente mentira? Ou verdade?!...Dado que me tenho vindo a sentir cada dia que passa mais e mais sintonizado com o pensamento expresso pela extraordinária obra literária de Miguel Torga, particularmente da sua faceta em que o Homem consegue transformar as suas debilidades e momentos de inquietude em impulsos vitoriosos para lutar no sentido da sua evolução e libertação, lembrei-me que não seria descabido apelar ao seu exemplo de homem de luta e de convicções políticas e sociais. Aliás, o lema do Clube dos Pensadores. Para travar essa luta é que o CdP existe e tem-no demonstrado.Não resisto a transcrever o poema «Exortação» que Torga escreveu quando foi preso e interrogado pela PSP de Leiria, à ordem da PVDE e do Ministro do Interior, de 30 de Novembro a 2 de Dezembro de 1939:


Meu irmão na distância, homem
Que nesta mesma cama hás-de sofrer;
Que nem a terra nem o céu te domem;
Nenhuma dor te impeça de viver!



A passar em rodapé o debate com Marques Mendes.

DESPACHO


Joaquim Jorge


Como é possível um despacho de arquivamento de escutas que está sob a alçada do segredo de justiça vir a público! Este despacho sobre as escutas que envolvem José Sócrates mandado arquivar por Pinto Monteiro veio para o domínio público por mais uma fuga de informação.
Tudo é possível , fuga de informação , violação do segredo de justiça . é uma país sem rei nem roque. O Procurador -Geral da República Pinto Monteiro indicado pelo Primeiro-Ministro e nomeado pelo Presidente da República compete representar o Estado e defender os interesses que a lei determinar.
Pinto Monteiro não deveria fazer quaisquer comentários de algo que deve estar em segredo de Justiça ,mas sim, abrir um inquérito para apurar a autoria dessa eventual violação do segredo de justiça ( mais uma). Quais as pessoas que tiveram acesso ao despacho? Onde ele se encontra? Quem poderia eventualmente ter pegado nele e informar as redacções ? Etc.

País de prevaricadores, suspeitos, às avessas ,em que se sabe coisas que não se deveriam saber e por outro lado não se sabem outras coisas ,mas deveriam saber-se. É um país em que tudo é o contrário do contrário.

HUMOR

( enviado pelo membro Clara de Sousa )

O BURACO DA FECHADURA

Hercília Oliveira




Sempre ouvimos dizer que é feio espreitar pelo buraco da fechadura, mas, é um conceito (ou preconceito) antigo já pouco usado até porque as fechaduras já não são como eram (algumas já só abrem com cartão!) que quando ouvi o Primeiro -Ministro ( PM) usar esse termo fiquei espantada!
Tendo o PM ideias que ele apelida de inovadoras, “evoluídas”, sendo tão apologista dos casamentos gay dizendo que é uma evolução na sociedade (!?) quer o país com todas as novas tecnologias, e fica zangado com o espreitar pelo buraco da fechadura; é com certeza uma nova “tecnologia”.
Ele faz de conta que não sabe que a maneira de fazer justiça também se “modernizou” ficando demasiado ligada aos senhores políticos, e que por isso mesmo, a forma de hoje em dia os cidadão portugueses saberem algumas tramas e de vários casos de grande corrupção, senão fosse haver quem espreitasse pelo buraco da fechadura nada se descobriria, independentemente de com isso se conseguir fazer justiça.
O PM como bom político, evoluído, está mais uma vez distanciado do sentido dos cidadãos, pois se ele ficou muito zangado pelo método usado para ouvir, os cidadãos ficaram zangados com o conteúdo do que ouviram e a isso ele não se referiu… Mas mais uma vez, do que ele nos tenta convencer é que tudo não passa de uma cabala.