21/02/2010

DEBATE NÚMERO 40


O CdP recebe esta segunda-feira um ilustre convidado, Marques Mendes que já foi quase tudo na política. Este debate próximo do quarto aniversário do Clube é nem mais nem menos ,o quadragésimo ( 40) debate . Seria fastidioso enumerar todos os convidados de todos os quadrantes políticos que por cá passaram,mas é algo impensável quando se iniciaram, com esta qualidade e élan.
Não poderemos eternamente fazer debates ,mas estes debates com palavras ,por vezes essas palavras proferidas «fazem coisas» ou «podem vir a fazer». Como já não tenho idade para sprints, estou mais velho,daí, achar que deve-se correr com mais calma e esperar pelo tempo.
Esta liberdade de fazer debates com e para um público sempre fiel e cada vez mais numeroso é uma das marcas deste CdP. Este CdP tem uma trajectória única , muito especial e uma voz particular na cidadania. A minha delicadeza , ensinou-me a ver a vida de outra maneira e se calhar o CdP é uma adaptação daquilo que não consegui ser.
Há quem diga que estou só! A resposta é dada pelos debates e pela qualidade da plateia , com ex- Ministros e Secretários de Estado e não só mas também . Como se tudo que se fizesse tivesse que ter nomes sonantes! Depois que não deixo falar os convidados ! Essa critica é de quem nunca foi aos debates ,há tempo estipulado para falar , para que um maior número de pessoas poderem intervir e desse modo o convidado se fazer explicar. Começo a ter uma couraça e um colete à prova de balas!

Procuro ser honesto , com atitudes honestas e objectivo. Gosto das coisas difíceis. Há muita gente que quer mal a este pequeno grande Clube e perpassa a ideia que me sinto muitas vezes acossado e vejo inimigos em todo o lado mas não é despicienda. O Clube tem muitos inimigos,gera inveja e mais coisas que não digo. Porém o CdP primeiro estranha-se e depois entranha-se .
Espero que muitos cidadãos desta sociedade civil não troquem a liberdade e responsabilidade pelo cargozinho ,o elogio, a palmadinha nas costas, o não cair mal, o não ir contra a corrente,o fazer de conta,que não é connosco, o »se não se meter com eles faço a minha vidinha descansado » .
Em Portugal o poder pode muito , questionar o Governo ou não estar de acordo torna-se difícil mas nós cá estamos , autónomos e independentes. Um dia ter o Primeiro-Ministro José Sócrates seria importante para nós mas também para ele. Talvez caísse mais na realidade e ficasse com o conhecimento prático do que se passa no país.
Finalmente o que pretendo e sempre pretendi é dar o meu contributo crítico e construtivo. Vamos ver o que nos reserva o futuro...

Joaquim Jorge