Estarão, por acaso..., em risco de deixarem de ter a sua pátria...!?
Não..., não é esse o caso.
E, já agora, nós portugueses também não queremos perder a nossa dignidade.
Tal como os irlandeses, espanhóis e italianos.
E se alguma dignidade, estes povos têm vindo a perder, não é culpa deles
mas sim dos seus respectivos representantes. que ao nos deixarem dependentes de
quem nos empresta e nos ajuda a "sobreviver"...,fica com a sua dignidade
endividada e perde, sim, um pouco da sua independência económica e
financeira.
Ora, aí chegados..., há que tudo fazer para restabelecer a credibilidade do país, e assim ganhar tempo para
cumprir os seus compromissos com os credores.
O que se está passando na Grécia, é precisamente o contrário do que deveria
ter sido feito.
Quando o Syriza chegou ao poder, a
Grécia tinha começado lentamente a mudar a situação catastrófica e havia até..., já sinais de crescimento do PIB. Começava a mostrar que faria algo para
inverter a situação que existia.
Seia um crescimento lento ainda com austeridade, com certeza , até porque
estas situações não se resolvem de um dia ou um ano para o outro; e disso
sabemos nós, pela experiência que estamos tendo.
E temos também, a experiência de que não tendo Portugal feito tudo o que
devia, e como devia..., pelo menos deu a imagem de que não iria continuar o
despesismo que nos tinha levado o abismo e fez algumas das reformas exigidas e
que há muito deveriam ter sido feitas.
E, o resultado começou a surgir; pela descida dos juros, que se começou a
notar e a confiança dos mercados e dos credores.
Ainda hoje, dia 7-7 2015, os juros da dívida portuguesa desceram em todos
os prazos.
O que aconteceu e está acontecendo com a Grécia, foi que o Syriza chegou ao poder..., com aquela atitude de
quem é que ia mandar e obrigar a UE, a lhes obedecer e ainda lhes pedir
desculpa!
Têm tido um comportamento..., inqualificável e infantil. Dando constantemente a sensação de
que não se apercebem de que estão tratando da sobrevivência de um país..., e não de uma mera empresa.
Fazem baixa política , e na praça publica, como nunca se viu.
Chegaram a dizer, que o FMI era uma associação criminosa..! Podia dizer o
que quisesse; "partir a loiça" toda nas reuniões onde participava, mas.., fazer
constantemente isso na praça publica, fazendo crer que eram vítimas mal
tratadas..., quando eles é que tinham um comportamento lamentável, é de
canalhas.
O ministro da defesa, chegou a ameaçar..., que se a Europa não cedesse, a
Grécia abriria a porta aos imigrantes e jihadistas para invadirem a Europa...! Gente séria, e
confiável...!
Tentaram afrontar e amedrontar a Europa, aproximando-se da Rússia.
Andam há meses, atacando tudo e todos, e o essencial: apresentação de um
programa credível, e com as reformas devidas..., nada. Dá muito trabalho!
A Grécia, tem a cobrança de impostos e muitas outras situações, ( como
existir situações em que três pessoas têm o mesmo registo predial, etc..), que
como alguém que conhece bem a Grécia , disse, é comparável a países do terceiro
mundo...!
Fizeram um referendo, que foi para conseguir o quê!!?? Rigorosamente nada
que vá alterar a situação calamitosa em
que o país se encontra.
O país está cada vez pior. E dizem não querer perder a sua dignidade,
quando cada dia que passa, estão cada vez mais de mão estendida!?
Ainda hoje, mais uma vez..., nada ficou resolvido, e andam nesta palhaçada
há meses...! Não é portanto, uma questão de tempo; mas sim de ideologia e
política.
Acho que o que tem feito a UE, e todos os que têm que aguentar com estes
demagogos, terem a paciência de Jó, que têm tido..., devesse à posição estratégica
em que a Grécia está: Caso contrário..., já onde estariam os gregos!!
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Hercília Oliveira |
O Syriza, ficará para a história da
Grécia, como o maior causador da sua desgraça, e que causou ao seu povo a pior
derrota e perda da sua dignidade como país.
É no que dá, ter ao comando de um país, um grupo de pessoas que agem como
se de estrelas de cinema se tratassem, e que do que gostam é de palco.
Não se importando, de colocar em risco outros países e outros cidadãos,
que já têm problemas que chegue para resolverem nos seus próprios países. Uns
irresponsáveis.