02/08/2012

FUNDAÇÕES

Li hoje no Público que Portugal tem 831 fundações registadas no Instituto do Registo e Notariado (IRN). 
Ao recenseamento efectuado responderam 558, destas, 401 foram analisadas : 227 em critérios de pertinência/relevância, eficácia e sustentabilidade: 174 fundações de solidariedade social analisadas na vertente óptica económica-financeira


Quem não respondeu ao recenseamento deveriam ser pura e simplesmente extintas e obrigá-las a restituir dinheiros públicos e responder por actividade danoso em relação ao erário público.
Em relação às outras 401 , tendo em conta a austeridade que existe em todo o país manter-se-iam as de carácter eminente social , as outras para já, deixariam de receber apoio estatal.


O país não está para brincadeiras e não é aceitável gastos excessivos com pessoal ainda mais em fundações ( 1896 membros de órgãos de administração!). O exemplo é o maior poder em tempo de penúria.
Tudo que seja poupar nos tempos de correm é importante. O governo estima poupar 200 milhões de euros , deste modo, pode canalizar essa verba para a segurança social e apoio aos maus carenciados.


Os subsídios para estas 401 fundações totalizaram 1034 milhões de euros entre 2008/2010.Uma vergonha para o país que somos.
Todas estas auditorias já deveriam ter sido feitas há muito tempo. Dar o exemplo cortar naquilo que se pode fazer no imediato , na frota dos automóveis do governo, em despesas em viagens , redução ao mínimo, menos pessoal , e acabar com a maioria das fundações. Nas esquecer as PPP´s e empresas públicas que dão prejuízo .


Como diz o povo: vão-se os anéis mas ficam-se os dedos». Primeiro as pessoas depois as vaidades pessoais e os gastos obscenos.


A palavra de ordem é - poupar, poupar , dar o exemplo, dar o exemplo.


Como é possível pedir-se austeridade por cima de austeridade e continuar-se a gastar desta maneira desenfreada e sem nexo?


JJ