02/06/2012

Impunidade

O país vive em impunidade constante! A gestão económica responsável e ser responsável pelos nossos actos de carácter público está inscrito nas origens da democracia. Um comportamento impróprio e infelizmente em democracia prevalece a ideia que o único veredicto das decisões públicas residem  no sufrágio eleitoral. Uma vez eleito e escolhido , converte-se numa carta branca e de impunidade ,não só para membros do governo e grupos e interesses por ele protegido. 
Daí, entram  em contradição com os princípios da democracia: o direito do cidadão à participação nas decisões políticas , o direito a expressar opinião em assembleia e o direito à informação verdadeira , por fim, o direito de processar perante a Boulé , a todo aquele que com a sua conduta criminal , corrupta , ou mesmo pela sua incompetência tenha prejudicado os interesses da polis . Estes são alguns princípios clássicos da democracia de Atenas.
Porém actualmente não se põe em prática a exigência , tanto por corrupção , como por incompetência manifesta.Há sempre uma espessa cortina a ocultar a actuação desta gente. Está na hora de se exigir responsabilidades.

A opinião pública vive num enorme desassossego , que está perto do abismo por erros descomunais de gestão   e de privilégios injustificáveis .

Fica perplexa pela desinformação e vaivéns de respostas e questões colocadas.

É preciso saber quem e de que modo levaram as coisas até este ponto . A impunidade é a segurança que nada acontece a quem está no poder ou esteve , com todos os privilégios , sendo porém os causadores da nossa crise.
A indignação não poder ser em vão  e tem que ser programada e liderada.

JJ