Avaliação dos professores à parte como trunfo de algo feito ,os cortes no Estado ainda não passam de palavreado e de uma miragem. Alguns cargos e entidades , mas é preciso mais.
O debate como não podia deixar de ser foi muito mais tenso e com troca de acusações entre Passos Coelho e António Seguro. António Seguro chegou a líder legitimado pelo Congresso e com alento de mostrar serviço.
Falou-se de insensibilidade social e Passos Coelho disse que é o arauto de estar com as pessoas depois de enumerar algumas das medidas tomadas pelos socialistas nos últimos anos, como aumentos de impostos e dos transportes, considerou, que o PS deve assumir as suas responsabilidades não permitindo que o PS tenha autoridade moral para falar de sensibilidade social.
Por sua vez Seguro mostrou-se chocado com posições do Governo sobre o programa Novas Oportunidades, aumentos do gás e da luz e "eurobonds" (obrigações europeias). Atacou o Executivo por não se pronunciar sobre o "desvio" orçamental "calamitoso" na Madeira e por o primeiro-ministro, alegadamente, se ter "vergado" perante a chanceler germânica, Ângela Merkel, recuando na defesa dos “eurobonds”.
Ao ver o debate , como sempre, igual a tantos outros , mais educado e com nível , só mudaram os actores e as bancadas . Agora é o PS que faz jus a partido de oposição.
Retórica à parte quem se lixa é o povo e todos nós. Todos dizem que estão com as pessoas ,mas o que se vê, é a utilização das pessoas , não a resolução dos seus problemas.
JJ