Esta proposta do ministro Nuno Crato de não avaliar os professores mais velhos e em fim de carreira é uma questão de bom-senso perante todas as trapalhadas que foi o ensino e a temática avaliação ao longo dos últimos anos.
É preciso pôr ordem na casa , não andar a mudar tudo sempre que muda uma equipa ministerial. Mostra que conhece as idiossincrasias dos professores e os seus problemas. Não se trata de dividir para reinar , mas de se fazer justiça.
É necessário estabilidade, confiança e medidas a médio e longo-prazo. Um professor com 30 ou mais anos de serviço tem um know-how , muito diferente de quem está no início de carreira de professor, com este argumento , não quero dizer que haja facilitismo ou permissividade.
Há muitos professores com o tempo de serviço que têm ,se podiam reformar ou estavam à beira da reforma pelos cálculos de 2005 , mas tudo foi alterado num ápice. É preciso ver a especificidade e a dureza desta profissão para quem é mais velho e está nesta profissão há muitos e muitos anos. Antigamente o professor diminui-a à carga lectiva e passava menos tempo na escola o que ajudava a aguentar os últimos anos de carreira.
O simplismo , de se dizer que os professores mais antigos do 9º e 10º escalão antigos não são avaliados é uma falácia. Os professores foram , são e serão avaliados pelos alunos, pais , colegas e pessoal auxiliar de uma forma informal e no dia-a-dia da profissão. Também é preciso que se diga que a mudança de escalão na maioria dos casos reverte um aumento de vencimento de menos de 100€ líquidos. Estamos a falar de migalhas. Há outras profissões com muito mais regalias : médicos, juízes , etc.
Os professores sempre ajudaram a formar gente de bem e com valor , como muitos ministros de hoje,e não eram avaliados desta forma burocrática, contabilística e insensível.Um professor no seu dia-a-dia está sempre a ser avaliado , pois está sempre perante uma plateia de gente ( alunos).
Acho esta ideia de não avaliar os professores em fim de carreira como uma medida inteligente, sensata e perspicaz. Permitindo que os mais velhos sejam libertados para outras funções, numa profissão exigente, cansativa,plural e desgastante.No futuro pode-se modificar esta benesse , mas neste período de transição é das medidas mais altruístas e pelo reconhecimento que os professores deram ao ensino e à educação das gerações futuras em condições muito difíceis.
JJ
Há muitos professores com o tempo de serviço que têm ,se podiam reformar ou estavam à beira da reforma pelos cálculos de 2005 , mas tudo foi alterado num ápice. É preciso ver a especificidade e a dureza desta profissão para quem é mais velho e está nesta profissão há muitos e muitos anos. Antigamente o professor diminui-a à carga lectiva e passava menos tempo na escola o que ajudava a aguentar os últimos anos de carreira.
O simplismo , de se dizer que os professores mais antigos do 9º e 10º escalão antigos não são avaliados é uma falácia. Os professores foram , são e serão avaliados pelos alunos, pais , colegas e pessoal auxiliar de uma forma informal e no dia-a-dia da profissão. Também é preciso que se diga que a mudança de escalão na maioria dos casos reverte um aumento de vencimento de menos de 100€ líquidos. Estamos a falar de migalhas. Há outras profissões com muito mais regalias : médicos, juízes , etc.
Os professores sempre ajudaram a formar gente de bem e com valor , como muitos ministros de hoje,e não eram avaliados desta forma burocrática, contabilística e insensível.Um professor no seu dia-a-dia está sempre a ser avaliado , pois está sempre perante uma plateia de gente ( alunos).
Acho esta ideia de não avaliar os professores em fim de carreira como uma medida inteligente, sensata e perspicaz. Permitindo que os mais velhos sejam libertados para outras funções, numa profissão exigente, cansativa,plural e desgastante.No futuro pode-se modificar esta benesse , mas neste período de transição é das medidas mais altruístas e pelo reconhecimento que os professores deram ao ensino e à educação das gerações futuras em condições muito difíceis.