Pedro Passos Coelho surpreendeu completamente, pois apresentou um elenco novo, não comprometido com o passado que nos levou à bancarrota. Os integrantes são de primeiro escalão de excelência. Para as principais pastas os nomes são do melhor que Portugal poderia ter. Se foram ou não escolhidos na primeira conversa, só importa a medíocres parangonas jornalísticas, só possível por não ser verdade, ou por falta de classe dos ditos convidados, porque se a tivessem jamais alguém saberia. Mas isso é pouco importante, porque insubstituíveis estão por todos os cemitérios do país.
Os desafios são muitos e todos sabem bem ao que vêm. Os argumentos que tenho ouvido dos caquéticos velhos do Restelo, de que faltam pesos pesados, dá-me vontade de rir. Não foram sempre pesos pesados que governaram nos últimos anos? Onde nos levaram? Querem mais do mesmo?
Dos ministros indigitados apenas faço reserva aos dois jovens do CDS, políticos da bancada, a quem lhes dou o benefício da dúvida. Aos restantes, são do melhor que se poderia esperar. Têm os requisitos exigidos: primeiro destacaram-se ao mais alto nível na sua profissão. Sabem o que querem e têm uma ideia clara do que deve ser feito. É puro ar fresco de que o país precisa para sair do atoleiro. Não estão comprometidos com o passado.
As pastas das finanças e da economia estão nas mãos de dois excelentes ministros. Compará-los com Catroga e Vitor Bento é de uma inconsequência total. De facto, Catroga é um peso pesado cansado e que merece a sua reforma. Não traria nada de novo, enquanto o outro, Bento, não sei que peso traria ao elenco governativo. Talvez porque não foi o ministro indigitado pela imprensa. Na pasta da Educação, Nuno Crato é uma excelência, crítico do regabofe em que se transformou a educação em que impera o facilitismo. Melhor seria difícil. Pior foi o azedo e deselegante comentário de Francisco Assis ressabiado.
Na Saúde Paulo Macedo, um gestor com capacidades mais que demonstradas, para domar um paquiderme sorvedouro do erário público. O país precisa do seu serviço, caso contrário, afogará em impostos para pagar o desatino, sem qualquer benefício.
A tarefa que se exige aos patriotas que aceitaram o desafio é enorme. Vislumbro em algumas corporações o afiar das facas, à frente das quais o sindicato dos professores de Mário Nogueira, um obscuro sindicalista defensor da incompetência, alcandorado a estrela por Maria de Lurdes Rodrigues. Não é difícil adivinhar que pretenda continuar com o facilitismo por ele defendido e a sua tropa de choque. Cabe aos portugueses não caírem no conto do vigário.
O sindicato e a Ordem dos médicos também vão fazer o seu papel de virgens quanto à situação de falência do Serviço Nacional de Saúde, agora em coro com o PC e BE, para quem, qualquer racionalidade e seriedade na gestão dos dinheiros públicos, é um atentado ao SNS, o que é falso. Vão fazer a vida negra a Paulo Macedo, começando por dizer o que Assis já mostrou na sua ressabiada e azeda crítica, de que não tem sensibilidade, etc., etc. Ou seja, há uns que têm a sensibilidade toda, porque os outros são uns malfeitores. Já vi o filme e deu no que deu.
Agora é que eu quero ver quem são os verdadeiros portugueses. Se vão cooperar e ter a mente aberta, reconhecer que o país tem de mudar de vida para termos futuro, ou se pretendem caminhar com a Grécia para o abismo. Portugal não pode continuar a ser visto no estrangeiro como um fardo e chulo dos dinheiros de Bruxelas. Se temos um pingo de vergonha, temos de mostrar aos europeus que não somos pedintes. Que temos dignidade e honra. Que dependemos de nós e somos trabalhadores. Os erros cometidos no passado, pelos pesos pesados, têm de ser sepultados. Temos de arregaçar as mangas e dar o nosso melhor.
Bem-vindo o ar fresco que o elenco governativo espelha. PPC começou da melhor maneira, apesar do coro da matilha de herdeiros do regabofe que levou o país a este estado de comiseração.
Mário Russo
*novo acordo ortográfico
Os desafios são muitos e todos sabem bem ao que vêm. Os argumentos que tenho ouvido dos caquéticos velhos do Restelo, de que faltam pesos pesados, dá-me vontade de rir. Não foram sempre pesos pesados que governaram nos últimos anos? Onde nos levaram? Querem mais do mesmo?
Dos ministros indigitados apenas faço reserva aos dois jovens do CDS, políticos da bancada, a quem lhes dou o benefício da dúvida. Aos restantes, são do melhor que se poderia esperar. Têm os requisitos exigidos: primeiro destacaram-se ao mais alto nível na sua profissão. Sabem o que querem e têm uma ideia clara do que deve ser feito. É puro ar fresco de que o país precisa para sair do atoleiro. Não estão comprometidos com o passado.
As pastas das finanças e da economia estão nas mãos de dois excelentes ministros. Compará-los com Catroga e Vitor Bento é de uma inconsequência total. De facto, Catroga é um peso pesado cansado e que merece a sua reforma. Não traria nada de novo, enquanto o outro, Bento, não sei que peso traria ao elenco governativo. Talvez porque não foi o ministro indigitado pela imprensa. Na pasta da Educação, Nuno Crato é uma excelência, crítico do regabofe em que se transformou a educação em que impera o facilitismo. Melhor seria difícil. Pior foi o azedo e deselegante comentário de Francisco Assis ressabiado.
Na Saúde Paulo Macedo, um gestor com capacidades mais que demonstradas, para domar um paquiderme sorvedouro do erário público. O país precisa do seu serviço, caso contrário, afogará em impostos para pagar o desatino, sem qualquer benefício.
A tarefa que se exige aos patriotas que aceitaram o desafio é enorme. Vislumbro em algumas corporações o afiar das facas, à frente das quais o sindicato dos professores de Mário Nogueira, um obscuro sindicalista defensor da incompetência, alcandorado a estrela por Maria de Lurdes Rodrigues. Não é difícil adivinhar que pretenda continuar com o facilitismo por ele defendido e a sua tropa de choque. Cabe aos portugueses não caírem no conto do vigário.
O sindicato e a Ordem dos médicos também vão fazer o seu papel de virgens quanto à situação de falência do Serviço Nacional de Saúde, agora em coro com o PC e BE, para quem, qualquer racionalidade e seriedade na gestão dos dinheiros públicos, é um atentado ao SNS, o que é falso. Vão fazer a vida negra a Paulo Macedo, começando por dizer o que Assis já mostrou na sua ressabiada e azeda crítica, de que não tem sensibilidade, etc., etc. Ou seja, há uns que têm a sensibilidade toda, porque os outros são uns malfeitores. Já vi o filme e deu no que deu.
Agora é que eu quero ver quem são os verdadeiros portugueses. Se vão cooperar e ter a mente aberta, reconhecer que o país tem de mudar de vida para termos futuro, ou se pretendem caminhar com a Grécia para o abismo. Portugal não pode continuar a ser visto no estrangeiro como um fardo e chulo dos dinheiros de Bruxelas. Se temos um pingo de vergonha, temos de mostrar aos europeus que não somos pedintes. Que temos dignidade e honra. Que dependemos de nós e somos trabalhadores. Os erros cometidos no passado, pelos pesos pesados, têm de ser sepultados. Temos de arregaçar as mangas e dar o nosso melhor.
Bem-vindo o ar fresco que o elenco governativo espelha. PPC começou da melhor maneira, apesar do coro da matilha de herdeiros do regabofe que levou o país a este estado de comiseração.
Mário Russo
*novo acordo ortográfico