Escrevi há tempos um post a enaltecer a atitude do Ministro das Finanças Teixeira dos Santos Muito muito bem Sr. Ministro . E, reitero essa opinião depois de ler hoje no jornal que foi posto fim à acumulação de salários com pensões do Estado.
Mas o que eu elogio é que pôs fim a situações presentes e não só no futuro. Políticos com subvenções vitalícias por terem exercido um cargo público ( nada tem que ver com pensão de reforma) ,e que actualmente, exercem um cargo público ou numa empresa do Estado terão que optar entre o salário e a subvenção. Serão abrangidos deputados, autarcas,ex-políticos, médicos,magistrados,gestores de empresas públicas e outros reformados.
Ninguém escapa e muito bem. Estas subvenções custam ao Estado segundo o Correio da Manhã 9,1 milhões de euros. Mas não é só pelo dinheiro , mas pela higiene na vida política.
Agora Sr. Ministro das Finanças Teixeira dos Santos não se esqueça das pensões . Tem que reformular o cálculo das pensões! Não chega taxar as pensões dourados. Eu sei que dá trabalho mas não deixe de o fazer, processo a processo, repartição a repartição,instituto a instituto. Deve aproveitar-se o momento para estabelecer regras limpas e de equidade.
As reformas de pensão devem ser calculadas em função dos descontos feitos , e não , em função de benesses e cargos exercidos próximo da idade de reforma . Distribuir o mal pelas aldeias , como diz, o sábio povo. Não pode haver pensionistas de primeira reformados até 2005 e pensionistas de segunda depois de 2005 . Tem que ser reformulado o sacrifício por todos sem excepção. Se este Ministro o fizer ganhará a simpatia e o apreço de milhares de portugueses. A democracia deve consubstanciar elites pensantes , não elites com os bolsos cheios ou chico-espertos ou aproveitadores de leis enviesadas.
JJ