Um dia destes, eu, mais um amigo meu, numa conversa de café, abordamos o tema do pagamento de portagens nas SCUT.
Dizia-me ele:
– já viste quanto é que vamos gastar por mês em portagens?
Respondi:
- Pois é caro amigo, tu ainda nem te apercebeste do tamanho do imbróglio em que estamos metidos.
Retorquiu :
- Sei, sei . Olha, já te apercebeste quanto pagas de S. Mamede a Matosinhos? Nada retorquiu ele. Isso é o que tu julgas. Neste percurso passamos por um pórtico, logo que entras na A4 em S. Mamede, são 25 cêntimos, mais à frente em Custóias, mais um pórtico, são outros 25 cêntimos, isto para ires à Câmara. No regresso pagas outro tanto.
Respondi :
Respondi :
- Mas não pode ser, só por um bocado de auto-estrada!
Palavra vai, palavra vem, começamos a conspirar. Temos de pensar em inverter a situação, dizia ele. Começamos a enumerar a quantidade de impostos que pagamos, IVA em tudo, imposto de circulação, em casa na factura da água, temos n taxas: tarifa de disponibilidade; tarifa de utilização da rede de águas residuais; tarifa de resíduos sólidos urbanos; tarifa de resíduos sólidos variáveis; taxa de recursos hídricos (água); taxa de recursos hídricos (tarifa de utilização de águas residuais). Na factura da luz, potência contratada, taxa exploração DGEG, contribuição audiovisual, nas comunicações, taxa municipal direitos de passagem. No emprego, segurança social, IRS, IMI, (Imposto Municipal sobre Imóveis), é isso disse eu.
Ele ficou a olhar para mim sem perceber onde eu queria chegar. Comecei a explicar-lhe a razão do IMI, se nós temos de pagar imposto sobre o valor patrimonial das nossas casas, o que não é pouco, o IMI das SCUT vai enriquecer a Câmara Municipal. O valor patrimonial metro quadrado das SCUT é muito superior às nossas casas. Afinal ainda vamos beneficiar com as SCUT. A Câmara já pode abolir todas as taxas que cobra e ainda tem dinheiro para mandar nivelar as caixas de saneamento e comunicações, que mais parece um enorme campo de golfe, entre S. Mamede de Infesta e Matosinhos.
Percebi o teu raciocínio, mas achas que a Câmara vai fazer isso? Bem, o principio tem lógica, justo também é, agora é preciso que as pessoas não tenham dois pesos e duas medidas na altura de tomarem decisões.
José Abel Ribeiro
Palavra vai, palavra vem, começamos a conspirar. Temos de pensar em inverter a situação, dizia ele. Começamos a enumerar a quantidade de impostos que pagamos, IVA em tudo, imposto de circulação, em casa na factura da água, temos n taxas: tarifa de disponibilidade; tarifa de utilização da rede de águas residuais; tarifa de resíduos sólidos urbanos; tarifa de resíduos sólidos variáveis; taxa de recursos hídricos (água); taxa de recursos hídricos (tarifa de utilização de águas residuais). Na factura da luz, potência contratada, taxa exploração DGEG, contribuição audiovisual, nas comunicações, taxa municipal direitos de passagem. No emprego, segurança social, IRS, IMI, (Imposto Municipal sobre Imóveis), é isso disse eu.
Ele ficou a olhar para mim sem perceber onde eu queria chegar. Comecei a explicar-lhe a razão do IMI, se nós temos de pagar imposto sobre o valor patrimonial das nossas casas, o que não é pouco, o IMI das SCUT vai enriquecer a Câmara Municipal. O valor patrimonial metro quadrado das SCUT é muito superior às nossas casas. Afinal ainda vamos beneficiar com as SCUT. A Câmara já pode abolir todas as taxas que cobra e ainda tem dinheiro para mandar nivelar as caixas de saneamento e comunicações, que mais parece um enorme campo de golfe, entre S. Mamede de Infesta e Matosinhos.
Percebi o teu raciocínio, mas achas que a Câmara vai fazer isso? Bem, o principio tem lógica, justo também é, agora é preciso que as pessoas não tenham dois pesos e duas medidas na altura de tomarem decisões.
José Abel Ribeiro