De há uns anos para cá os nossos governantes têm falado muito na “inovação” como algo importante. É óbvio que inovação já era implicitamente necessária em quase todos os sectores, mas não era referida. Não se julgue porém que os nossos políticos tiveram um lampejo de imaginação e “descobriram” essa “nova” actividade. Infelizmente, como tem sucedido noutros casos, só passaram a falar dela quando “lá fora” e especialmente nos países de língua inglesa, passaram a falar em “innovation”.
Nada de mal haveria em copiar de outros países ideias boas. O que já se torna caricato é que ela seja aplicada em casos a que podemos chamar de excesso de zelo, como no nome de um ministério e só um! Assim, o antigo Ministério da Economia (que não é, é só do Comércio e Indústria) passou a incluir no seu nome “Inovação” Se algo é da competência específica dum ministério e faz parte do seu nome é porque não é da competência de outros. Isto significa que os ministérios da Educação, da Saúde, da Agricultura, das Obras Públicas ou da Defesa não têm de se preocupar com inovação. Isso, por definição, é da competência daquele que tem o título de Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento.
Miguel Mota
Nada de mal haveria em copiar de outros países ideias boas. O que já se torna caricato é que ela seja aplicada em casos a que podemos chamar de excesso de zelo, como no nome de um ministério e só um! Assim, o antigo Ministério da Economia (que não é, é só do Comércio e Indústria) passou a incluir no seu nome “Inovação” Se algo é da competência específica dum ministério e faz parte do seu nome é porque não é da competência de outros. Isto significa que os ministérios da Educação, da Saúde, da Agricultura, das Obras Públicas ou da Defesa não têm de se preocupar com inovação. Isso, por definição, é da competência daquele que tem o título de Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento.
Miguel Mota