Joaquim Jorge
José Sócrates fez o que lhe competia ,na mensagem de Natal incutiu confiança ,energia, determinação na resolução dos problemas do país. Falou de optimismo e economia , no fundo um discurso pela positiva . Não desarma e acha que o investimento público é o melhor para criar emprego. As suas ideias são um decalque das propostas de BaracK Obama , mas não é por isso que não deixa de ter mérito : infra-estruturas dos transportes ;comunicações;escolas; hospitais ;energias renováveis;barragens; etc.
Confiança ,mais confiança no futuro , o problema é que o desemprego teima em não baixar e as soluções não aparecem por arte mágica. A retoma tarda, mas aconteceria com José Sócrates ou outro primeiro-ministro.
O PS tem em Sócrates o seu maior e único ícone actual . A deterioração da sua imagem ( que não é o caso , apesar das dificuldades )perante a opinião pública terá os seus efeitos dentro do seu partido em termos de expectativas futuras e eleitorais. O seu optimismo necessário e o devido ,não é o mesmo declarado anteriormente quando fez crer a retoma e que a crise não tinha as proporções que veio a ter.
É preciso perceber que as políticas seguidas têm gerado desigualdades nocivas com consequências económicas e não só sociais . Estamos a pagar a expansão do crédito de qualquer maneira , do nosso excessivo défice público e também do défice comercial em que a nossa economia é incapaz de exportar mercadorias na medida do necessário.Vamos ter esperança que as medidas serão eficazes para nos orientar para o bem ou para o mal.
Como diz Warren Buffet , há muitas pessoas competentes convencidas de que se não queremos que a recuperação quando chegar seja uma recuperação anémica no que concerne há criação de postos de trabalho é preciso abordar de frente o problema dos desequilíbrios comerciais.
Até lá ,o aumento das pensões mais baixas , o alargamento da protecção do desemprego e o aumento do salário mínimo são medidas que mostram sensibilidade social e ajuda aos mais desfavorecidos.
Esperamos de todos responsabilidade e respeito por Portugal. Keynes dizia que « o divórcio entre a propriedade e a responsabilidade real da gestão das empresas é um problema sério no interior de um país...» E concluiu:« um sistema em que não tenho responsabilidade sobre o que me pertence e os que manejam o que me pertence não respondem perante mim , não é inteligente,nem bonito, nem justo». Portugal é de todos e não de alguns...
José Sócrates fez o que lhe competia ,na mensagem de Natal incutiu confiança ,energia, determinação na resolução dos problemas do país. Falou de optimismo e economia , no fundo um discurso pela positiva . Não desarma e acha que o investimento público é o melhor para criar emprego. As suas ideias são um decalque das propostas de BaracK Obama , mas não é por isso que não deixa de ter mérito : infra-estruturas dos transportes ;comunicações;escolas; hospitais ;energias renováveis;barragens; etc.
Confiança ,mais confiança no futuro , o problema é que o desemprego teima em não baixar e as soluções não aparecem por arte mágica. A retoma tarda, mas aconteceria com José Sócrates ou outro primeiro-ministro.
O PS tem em Sócrates o seu maior e único ícone actual . A deterioração da sua imagem ( que não é o caso , apesar das dificuldades )perante a opinião pública terá os seus efeitos dentro do seu partido em termos de expectativas futuras e eleitorais. O seu optimismo necessário e o devido ,não é o mesmo declarado anteriormente quando fez crer a retoma e que a crise não tinha as proporções que veio a ter.
É preciso perceber que as políticas seguidas têm gerado desigualdades nocivas com consequências económicas e não só sociais . Estamos a pagar a expansão do crédito de qualquer maneira , do nosso excessivo défice público e também do défice comercial em que a nossa economia é incapaz de exportar mercadorias na medida do necessário.Vamos ter esperança que as medidas serão eficazes para nos orientar para o bem ou para o mal.
Como diz Warren Buffet , há muitas pessoas competentes convencidas de que se não queremos que a recuperação quando chegar seja uma recuperação anémica no que concerne há criação de postos de trabalho é preciso abordar de frente o problema dos desequilíbrios comerciais.
Até lá ,o aumento das pensões mais baixas , o alargamento da protecção do desemprego e o aumento do salário mínimo são medidas que mostram sensibilidade social e ajuda aos mais desfavorecidos.
Esperamos de todos responsabilidade e respeito por Portugal. Keynes dizia que « o divórcio entre a propriedade e a responsabilidade real da gestão das empresas é um problema sério no interior de um país...» E concluiu:« um sistema em que não tenho responsabilidade sobre o que me pertence e os que manejam o que me pertence não respondem perante mim , não é inteligente,nem bonito, nem justo». Portugal é de todos e não de alguns...