06/09/2009

Ser conservador é crime


Depois do estigma esquerda direita temos agora um outro: conservador e progressista.
Durante anos andamos a ouvir que os chamados de direita eram demónios e os chamados da esquerda eram os anjos. (Só se forem anjos exterminadores!).
Depois de toda esta bagunça em que este país se tornou e sobretudo este governo P.S. muito contribuiu, tudo ficou mais confuso pois varias vezes José Sócrates foi acusado de ser de direita!
Ora, como depois de toda esta trapalhada alcunhar alguém de direita já não tem impacto nenhum, já muito poucos dão importância a essas classificações e o que as pessoas querem na realidade é serem bem governadas; inventou-se então um outro estigma ultimamente muito usados conservador/progressista. O conservador é o mau da fita, quase olhado como um criminoso; o progressista é que é o bom!
Tudo o que o conservador disser sobre família, educação, justiça, etc…, está sempre errado, não está na “moda”!
Ser progressista é estar na “moda”, como que tudo o que aparece de novo só porque é novo é bom e tudo o que já existe só porque já existe não se pode nem deve conservar, e é mau! O progressista tem sempre aquele ar que tudo o que ele defende é que é bom!
Para o progressista ser moderno é achar que o casamento entre homossexuais é coisa muito normal, (embora entre amigos se critiquem essas mesmas opções) e ai de quem assim não pense, pois leva logo com o rótulo de conservador e retrógrado.
Para o progressista, ser-se mal educado, bater nos professores e nos policias etc…, é tudo normal pois se antes não o era agora para sermos modernos é portanto aceitar tudo isso com normalidade.
Quer dizer, com tudo o que pelo mundo vai acontecendo e que mostra bem o estado em que esta sociedade do século XXI se tornou, já muitas vozes se tem levantado para dizerem que temos de novamente incutir nas pessoas alguns dos “tais valores” que tem andando arredados e que por isso as pessoas não estão mais felizes, antes pelo contrario!
Enfim, haja paciência para sobretudo agora em época de eleições ouvirmos muitas vezes essas idiotices.

Hercília Oliveira