Isabel Carmo
Pela leitura de um artigo do Fundador do Clube dos Pensadores, Joaquim Jorge, figura demarcante pela sua persistência e dedicação à causa de dar relevo à cidadania e tentar fazer entender o valor da democracia, atrevo-me a “escrevinhar” um texto reforçando o que expõe.
Segundo Joaquim Jorge, a democracia, conforme o que comenta Perelman, é um regime menos eficaz, consequentemente mais fraco que um regime autoritário, isto leva-nos a pensar: partindo do principio que estamos a citar Chaïm Perelman, filósofo nascido em Varsóvia em meados de 1912 e que foi o célebre autor do Tratado da Argumentação e que foi dedicado à filosofia do direito bem como da filosofia jurídica e jusfilosofia (campo de investigação cujo objecto é o Direito) e sendo a justiça um dos seus temas principais, assim como a propriedade, a liberdade e a igualdade, não surpreende que a democracia o tenha levado a expressar-se sobre ela, dando-lhe um mais profundo significado que aqule houvera tido em tempos idos.
Cheguei a pensar que o Perelman referido era Grisha Perelman, nascido em São Petersburgo em 1966, famoso matemático, pela sua forma de agir, muito contra a forma de se tornar ou ser vedeta.
Voltando a Chaïm Pelerman e no contexto do artigo de Joaquim Jorge, a democracia necessita de uma constante força a defendê-la dado a sua debilidade consequente de uma ainda muito ténue interpretação de cidadania, levando as pessoas a uma quase completa indiferença por actos que deveriam merecer toda a atenção e respeito como o acto de irem votar, contudo, também poderemos interpretar a abstenção nas passadas eleições para o Parlamento Europeu, como uma demonstração de democracia.
Referenciando-se aos Partidos políticos, o autor do texto referido, Joaquim Jorge, acentua como estes estão apartados do (do povo) público, para usar as suas palavras, mas eu atrever-me-ia a reforçar, acrescentando que, salvo em ocasiões de eleições, o povo é abordado das mais diversas formas. Esta maneira de agir tira-lhes a credibilidade, uma vez que a par da “luta” pelo poder, mostram pouca eficácia na abordagem e resolução de problemas, mesmo até em singelas sugestões para que os ditos problemas possam ser minimizados. É quase inacreditável, como podem estar entre trapalhadas, negociatas e outras coisas mais graves, pessoas em quem estaremos a depositar a nossa confiança. Ainda acrescento que não cabe em democracia faltas de respeito como o troçar, fazer boquinhas e dar risadinhas, piadinhas ou gestos agarotados de má criação ou ainda “caras de pau” como certas figuras públicas, que parecem estar sempre a cobrar “contas não pagas”…
Claro que não é com a figura de estilo “nossa senhora não te rales” que vamos combater estas e tantas outras formas negativas de estar. É necessário ser corajoso, clarividente, coerente e minimamente inteligente para ajudar a superar toda esta actuação negativa, maldizente e indiferente, para que não se abandone, quer à primeira linha do debate político, quer na intervenção mais demarcada na própria política.
Respeito e aplaudo o protagonismo com que certos movimentos sociais estão a marcar posição, reunindo pessoas e as energias que as movem, pessoas que quase no anonimato dão o seu melhor.
Há que fazer acreditar às gentes que democracia não é um regime político mas sim uma força incomensurável que abre portas a uma menor desigualdade entre as pessoas.
Pela leitura de um artigo do Fundador do Clube dos Pensadores, Joaquim Jorge, figura demarcante pela sua persistência e dedicação à causa de dar relevo à cidadania e tentar fazer entender o valor da democracia, atrevo-me a “escrevinhar” um texto reforçando o que expõe.
Segundo Joaquim Jorge, a democracia, conforme o que comenta Perelman, é um regime menos eficaz, consequentemente mais fraco que um regime autoritário, isto leva-nos a pensar: partindo do principio que estamos a citar Chaïm Perelman, filósofo nascido em Varsóvia em meados de 1912 e que foi o célebre autor do Tratado da Argumentação e que foi dedicado à filosofia do direito bem como da filosofia jurídica e jusfilosofia (campo de investigação cujo objecto é o Direito) e sendo a justiça um dos seus temas principais, assim como a propriedade, a liberdade e a igualdade, não surpreende que a democracia o tenha levado a expressar-se sobre ela, dando-lhe um mais profundo significado que aqule houvera tido em tempos idos.
Cheguei a pensar que o Perelman referido era Grisha Perelman, nascido em São Petersburgo em 1966, famoso matemático, pela sua forma de agir, muito contra a forma de se tornar ou ser vedeta.
Voltando a Chaïm Pelerman e no contexto do artigo de Joaquim Jorge, a democracia necessita de uma constante força a defendê-la dado a sua debilidade consequente de uma ainda muito ténue interpretação de cidadania, levando as pessoas a uma quase completa indiferença por actos que deveriam merecer toda a atenção e respeito como o acto de irem votar, contudo, também poderemos interpretar a abstenção nas passadas eleições para o Parlamento Europeu, como uma demonstração de democracia.
Referenciando-se aos Partidos políticos, o autor do texto referido, Joaquim Jorge, acentua como estes estão apartados do (do povo) público, para usar as suas palavras, mas eu atrever-me-ia a reforçar, acrescentando que, salvo em ocasiões de eleições, o povo é abordado das mais diversas formas. Esta maneira de agir tira-lhes a credibilidade, uma vez que a par da “luta” pelo poder, mostram pouca eficácia na abordagem e resolução de problemas, mesmo até em singelas sugestões para que os ditos problemas possam ser minimizados. É quase inacreditável, como podem estar entre trapalhadas, negociatas e outras coisas mais graves, pessoas em quem estaremos a depositar a nossa confiança. Ainda acrescento que não cabe em democracia faltas de respeito como o troçar, fazer boquinhas e dar risadinhas, piadinhas ou gestos agarotados de má criação ou ainda “caras de pau” como certas figuras públicas, que parecem estar sempre a cobrar “contas não pagas”…
Claro que não é com a figura de estilo “nossa senhora não te rales” que vamos combater estas e tantas outras formas negativas de estar. É necessário ser corajoso, clarividente, coerente e minimamente inteligente para ajudar a superar toda esta actuação negativa, maldizente e indiferente, para que não se abandone, quer à primeira linha do debate político, quer na intervenção mais demarcada na própria política.
Respeito e aplaudo o protagonismo com que certos movimentos sociais estão a marcar posição, reunindo pessoas e as energias que as movem, pessoas que quase no anonimato dão o seu melhor.
Há que fazer acreditar às gentes que democracia não é um regime político mas sim uma força incomensurável que abre portas a uma menor desigualdade entre as pessoas.