13/06/2009

EDUCAÇÃO


Joaquim Jorge

O problema grave deste Ministério da Educação e no fundo deste Governo é ter feito sempre ouvidos de marcador dos propósitos dos professores . Se há classes maltratadas e espezinhadas ,ela chama-se professores. Nem todos , porque os professores do ensino superior , que eu saiba , não têm este diferendo irresolúvel com a tutela.
O Ministério diz que não vai mudar de política e faz bem manter a sua opinião até ao fim deste mandato. O que ficou deste ministério depois de todas as trapalhadas com os professores , exames e alunos , foi fazer finca-pé na avaliação , procurando neste diferendo virar a opinião pública contra os professores , fazendo crer que estes , não querem ser avaliados.
Mentira ! Os professores como todas as classes - antigos corpos especiais da função pública ( médicos , enfermeiros , militares , etc. ) , sempre foram avaliados. Se desejavam alterar as regras do jogo devido a esta classe ser à volta de 150.000 , procurarando evitar que ascendessem ao topo da carreira , por ser uma despesa enorme no Orçamento de Estado. Deveriam tê-lo feito de outra forma e com um período de transição para os professores mais velhos. Não o fizeram nem querem fazê-lo . A solução é mudar de Governo. Muito mal vai um país que tem um Governo que trata desta forma a Educação. Como diz o provérbio «da discussão nasce a luz» , mas o Governo optou por outro , « quem tudo quer tudo perde» , quem empreende muitas coisas , simultaneamente não chega ao fim com nenhuma ...
O destino quis que quem sempre falou em avaliação e avaliar ( Governo ) fosse determinada a sua valia numa prova de aferição ( eleições europeias ) e reprovasse sem apelo nem agrado . Agora falta a prova de avaliação ( eleições legislativas ) .