Mário Russo
A propósito do livro Clube dos Pensadores, da autoria de Joaquim Jorge, Marta Isabel escreveu a sua opinião porque gostou do que leu. Porém, nem todos gostam e é um direito legítimo e até natural. Não se pode agradar a gregos e troianos. Até nem faria sentido que fosse esse o objectivo do autor do livro.
Por isso, hesitei em responder à prosa de quem se assina por “Helena Matos” ( HM ) a criticar em mais de um post, porque achava que não valia a pena alimentar o ego de quem destila fel, mas já não consigo emendar-me. É da idade.
Seja quem for HM, escolheu um bonito nome de mulher que soa a fortaleza, porém um modo esquizofrénico de exteriorizar o seu sentimento contra o autor do livro, Joaquim Jorge. Não sei porquê a perseguição e o medo do trabalho que JJ desenvolve com abnegação e sentido cívico. Faz-me lembrar a peça de teatro “Quem tem medo de Virginia Woolf”, que também foi rodado como filme. No início do século XX, essa escritora fantástica deslumbrou o mundo e varreu com o cânone vitoriano estabelecido.
HM não acredita que as pessoas são genuínas a apoiar JJ, insulta-as inclusive, porque tem de facto raiva de não estar no lugar de JJ que, com a criação deste fórum de discussão, já constitui um “case study” em termos de cidadania. HM não percebeu ainda que a qualidade é que permanece, porque o próprio mercado depura os medíocres. O Clube está em grande há 3 anos. Até eu não acreditava que seria possível, mas a qualidade impôs-se.
Se não houvesse qualidade no que é feito, nem HM se daria ao trabalho de aceder ao blog, ler os artigos e depois comentá-los, mesmo destilando o seu diáfano sentimento que não deixa de transparecer que é só fel.
Joaquim Jorge não é um santo nem quer ser canonizado. Tem os defeitos que tem, como todos temos os nossos. O que importa é o trabalho gratuito que tem feito em prol da sociedade. Não está parado e passivo diante de uma sociedade nada interventiva. Recusou-se a baixar os braços e correu o risco de coleccionar um rotundo fracasso. Quem se arriscaria a fazê-lo? No entanto, HM deve achar-se o Santo Graal.
Porém, constato que HM não deve ser muito chegada a leituras, porque criticar um livro porque os textos já foram publicados é não conhecer o que se passa com muitos dos livros de grandes autores que reúnem textos e crónicas, nem os ensaios que já foram publicados por esse mundo fora. E por aqui me fico.
Por outro lado, HM ainda não percebeu porque é que muitas pessoas aderiram ao conceito que JJ imprimiu no Clube se, como ele próprio diz, não tem nada para dar às pessoas. Se ele fosse um candidato politico a um posto de poder, ainda se compreenderia. HM está a insultar centenas de pessoas, muitas das quais com nome feito na nossa praça.
O livro tem um papel importante na divulgação deste conceito e nele há um conjunto de reflexões do nosso tempo, como dizia Edgar Morin, que têm de ser discutidas fora do espartilho dos partidos políticos. Um povo só é forte se a sua sociedade civil for forte, que quer dizer, informada e activa. Só será solidária se for informada e educada. Os partidos normalmente gostam de sociedades fracas, sem voz e “pedintes de mão estendida”, porque são facilmente dominadas. É isto que HM gostaria, ou melhor, foi esta a encomenda que lhe fizeram, como testa de ferro de alguém que se incomoda com a luz reflectida por outros.
HM poderia brindar-nos com os textos com que vem reflectindo sobre as grandes questões do nosso tempo e publicar em livro, porque seria uma dádiva cívica e, quiçá, um grande ensinamento para todos nós, os alienados por JJ.
A propósito do livro Clube dos Pensadores, da autoria de Joaquim Jorge, Marta Isabel escreveu a sua opinião porque gostou do que leu. Porém, nem todos gostam e é um direito legítimo e até natural. Não se pode agradar a gregos e troianos. Até nem faria sentido que fosse esse o objectivo do autor do livro.
Por isso, hesitei em responder à prosa de quem se assina por “Helena Matos” ( HM ) a criticar em mais de um post, porque achava que não valia a pena alimentar o ego de quem destila fel, mas já não consigo emendar-me. É da idade.
Seja quem for HM, escolheu um bonito nome de mulher que soa a fortaleza, porém um modo esquizofrénico de exteriorizar o seu sentimento contra o autor do livro, Joaquim Jorge. Não sei porquê a perseguição e o medo do trabalho que JJ desenvolve com abnegação e sentido cívico. Faz-me lembrar a peça de teatro “Quem tem medo de Virginia Woolf”, que também foi rodado como filme. No início do século XX, essa escritora fantástica deslumbrou o mundo e varreu com o cânone vitoriano estabelecido.
HM não acredita que as pessoas são genuínas a apoiar JJ, insulta-as inclusive, porque tem de facto raiva de não estar no lugar de JJ que, com a criação deste fórum de discussão, já constitui um “case study” em termos de cidadania. HM não percebeu ainda que a qualidade é que permanece, porque o próprio mercado depura os medíocres. O Clube está em grande há 3 anos. Até eu não acreditava que seria possível, mas a qualidade impôs-se.
Se não houvesse qualidade no que é feito, nem HM se daria ao trabalho de aceder ao blog, ler os artigos e depois comentá-los, mesmo destilando o seu diáfano sentimento que não deixa de transparecer que é só fel.
Joaquim Jorge não é um santo nem quer ser canonizado. Tem os defeitos que tem, como todos temos os nossos. O que importa é o trabalho gratuito que tem feito em prol da sociedade. Não está parado e passivo diante de uma sociedade nada interventiva. Recusou-se a baixar os braços e correu o risco de coleccionar um rotundo fracasso. Quem se arriscaria a fazê-lo? No entanto, HM deve achar-se o Santo Graal.
Porém, constato que HM não deve ser muito chegada a leituras, porque criticar um livro porque os textos já foram publicados é não conhecer o que se passa com muitos dos livros de grandes autores que reúnem textos e crónicas, nem os ensaios que já foram publicados por esse mundo fora. E por aqui me fico.
Por outro lado, HM ainda não percebeu porque é que muitas pessoas aderiram ao conceito que JJ imprimiu no Clube se, como ele próprio diz, não tem nada para dar às pessoas. Se ele fosse um candidato politico a um posto de poder, ainda se compreenderia. HM está a insultar centenas de pessoas, muitas das quais com nome feito na nossa praça.
O livro tem um papel importante na divulgação deste conceito e nele há um conjunto de reflexões do nosso tempo, como dizia Edgar Morin, que têm de ser discutidas fora do espartilho dos partidos políticos. Um povo só é forte se a sua sociedade civil for forte, que quer dizer, informada e activa. Só será solidária se for informada e educada. Os partidos normalmente gostam de sociedades fracas, sem voz e “pedintes de mão estendida”, porque são facilmente dominadas. É isto que HM gostaria, ou melhor, foi esta a encomenda que lhe fizeram, como testa de ferro de alguém que se incomoda com a luz reflectida por outros.
HM poderia brindar-nos com os textos com que vem reflectindo sobre as grandes questões do nosso tempo e publicar em livro, porque seria uma dádiva cívica e, quiçá, um grande ensinamento para todos nós, os alienados por JJ.
texto de Marta Isabel