O crescente desprestígio aos olhos da opinião pública dos políticos começa também a ser acompanhado pela perda de credibilidade dos jornalistas.Só a qualidade vencerá a crise. É necessário uma adaptação às novas tecnologias fazendo um jornalismo de qualidade e rigoroso, onde há sensacionalismo deve haver rigor e o jornalismo não é espectáculo. A ética e a deontologia, assim como a responsabilidade respeitando o princípio do contraditório.Um telejornal de uma hora é demais…Será bom no futuro poder personalizar como quero ver televisão e aonde. Dispositivos portáteis, ecrãs de alta resolução “ on demande”, televisão na Internet – as novas tecnologias estão a combinar-se para dar ao espectador uma nova experiência televisiva e informativa . Antigamente a televisão , rádio e jornais eram o veículo por excelência de informação, agora no telemóvel , PC, iPod, iPhone , ecrãs na rua , e-leitor de jornais, etc.
Não sei se os jornais em papel vão desaparecer no futuro mas tenho conciliado as novas tecnologias com a leitura de jornais . Não há nada no mundo , para mim , tão portátil , tão útil, tão rico em conteúdo e tão essencial para minha vida como um jornal. Todos os dias compro o jornal e às vezes vários.
A crise tem afectado os jornais , mas temos que evitar a todo o custo aquilo que dizia Harold Pinter,dramaturgo e prémio nobel da literatura, “ há uma crescente cultura da supressão da verdade na sociedade actual" .