A BANDEIRA DO POVO
Segundo o nosso Primeiro, o casamento entre homossexuais é uma bandeira que identifica o Partido Socialista com a esquerda progressista e a esquerda do povo.
Esta é mais uma tentativa patética para desviar a atenção das pessoas do que realmente importa. Segundo o Primeiro, vamos mas é esquecer a corrupção e o desemprego, concentrando-nos nestas bandeiras. Tanta areia para os nossos olhos!
Mas será que o homem pensa mesmo no que diz? O casamento entre homossexuais é uma bandeira do povo? Qual povo? Eu sou do povo e a bandeira não será de certeza minha. Não saberá ele que o povo se está marimbando para isso? O que o povo quer é uma vida melhor, mais dinheiro e segurança para o futuro.
Será que com esta bandeira que o homem impõe ao seu partido, alguém pensará que vamos progredir economicamente e acabar com os despedimentos?
Que interesse tem isto, para quem sofre com a crise que a todos nos afecta?
SE ISSO É SER-SE DE ESQUERDA, EU SOU DE EXTREMA ESQUERDA!
O que Louçã disse, na proposta de proibição de despedimentos em empresas que tenham resultados positivos, não seria mais que uma medida correcta de começo da recuperação da economia através da manutenção desses postos de trabalho, desde que por um período curto no tempo (e limitada a grandes empresas nacionais e às multinacionais).Esta medida poderia e deveria ter sido proposta por qualquer outro, de direita ou de esquerda, que se importasse com a manutenção do emprego em Portugal.
É que, como muita gente sabe, está a haver um aproveitamento desta crise por parte de muitos dos empresários, por esse mundo fora. Seria uma forma de acabar com esse regabofe.
CORTIÇA COM PROBLEMAS
No sector das cortiças, os trabalhadores andam com muitas dores de cabeça.
Os despedimentos também não param.
Centenas, juntaram-se neste sábado, em vigília contra falsa crise.
Sendo verdade que as pequenas firmas necessitam do apoio do Estado para não encerrarem, é difícil acreditar que as grandes empresas estejam com problemas que as levam a despedir pessoal, enquanto se diz à boca muito pequenina, que pelo menos uma delas, começa por despedir algum pessoal para depois fechar, pois vai abrir uma outra empresa em Marrocos. Se é que já não abriu!
Tudo leva a crer que também por cá, o aproveitamento da crise para despedir gente é uma prática corrente.
Depois há quem entenda que o sr Louçã tem razão. E no ponto acima enunciado, e com as reservas apontadas, eu sou um deles.
Pois!
José Magalhães