Mário Russo
Acabo de ler que o governo suspendeu a avaliação de desempenho de docentes este ano, mas “não recuou”. Quem recuou fui eu para ler melhor a notícia.
É sem dúvida uma vitória dos professores que lutaram por um modelo de avaliação concebido por uma mente perversa e “desenvolvido” com requintes de malvadez por alguns conselhos pedagógicos de certas escolas, que não faz lembrar ao diabo.
Estou habituado a avaliar e a ser avaliado. Fiz parte de comissões de avaliação do ensino superior durante 5 anos e fiquei estarrecido com o formulário de avaliação desenvolvido por uma dessas comissões, ainda mais burocrático que o proposto pelo ministério.
Não está em causa a avaliação, mas só é possível fazer-se uma avaliação com os professores e não contra os professores. É preciso dar o exemplo e, nesse sentido, o ministério deveria fazer uma auto-avaliação do seu desempenho. Cumpriu a sua missão? O parque escolar tem qualidade? Há laboratórios, bibliotecas, ginásios, refeitórios, computadores, jardins, sistemas de aquecimento em todas as escolas? Não há manuais cheios de erros crassos? Os professores são prestigiados? Há programas de formação contínua específicos para docentes?
Então faça-se a avaliação das escolas e do contexto social em que estão inseridas. Depois a auto-avaliação dos docentes e por fim a avaliação dos docentes pelos seus pares, utilizando-se metodologias aferidas e específicas para esta classe especial e fulcral para o desenvolvimento de qualquer sociedade civilizada e competitiva.
Só um governo com autistas é que permanece surdo ao pulsar da “rua”. Era escusado um estrondoso recuo, que caracteriza o fracasso da política seguida. Só há um caminho para a ministra e para o seu Secretário de Estado pela errática e desastrosa conduta seguida que é a demissão imediata.
Se tiverem vergonha pedem-na antes de serem obrigados a isso.
Acabo de ler que o governo suspendeu a avaliação de desempenho de docentes este ano, mas “não recuou”. Quem recuou fui eu para ler melhor a notícia.
É sem dúvida uma vitória dos professores que lutaram por um modelo de avaliação concebido por uma mente perversa e “desenvolvido” com requintes de malvadez por alguns conselhos pedagógicos de certas escolas, que não faz lembrar ao diabo.
Estou habituado a avaliar e a ser avaliado. Fiz parte de comissões de avaliação do ensino superior durante 5 anos e fiquei estarrecido com o formulário de avaliação desenvolvido por uma dessas comissões, ainda mais burocrático que o proposto pelo ministério.
Não está em causa a avaliação, mas só é possível fazer-se uma avaliação com os professores e não contra os professores. É preciso dar o exemplo e, nesse sentido, o ministério deveria fazer uma auto-avaliação do seu desempenho. Cumpriu a sua missão? O parque escolar tem qualidade? Há laboratórios, bibliotecas, ginásios, refeitórios, computadores, jardins, sistemas de aquecimento em todas as escolas? Não há manuais cheios de erros crassos? Os professores são prestigiados? Há programas de formação contínua específicos para docentes?
Então faça-se a avaliação das escolas e do contexto social em que estão inseridas. Depois a auto-avaliação dos docentes e por fim a avaliação dos docentes pelos seus pares, utilizando-se metodologias aferidas e específicas para esta classe especial e fulcral para o desenvolvimento de qualquer sociedade civilizada e competitiva.
Só um governo com autistas é que permanece surdo ao pulsar da “rua”. Era escusado um estrondoso recuo, que caracteriza o fracasso da política seguida. Só há um caminho para a ministra e para o seu Secretário de Estado pela errática e desastrosa conduta seguida que é a demissão imediata.
Se tiverem vergonha pedem-na antes de serem obrigados a isso.