Mais uma vez o nome de Portugal subiu bem alto no mastro de uns Jogos Olímpicos pela mão desse extraordinário atleta chamado Nelson Évora. Mas o que unirá o chamado Bando dos Quatro (não os proscritos da China de Mao, mas os bem lusos, Carlos Lopes, Rosa Mota, Fernanda Ribeiro e o nosso herói do momento, Nelson Évora)? Acima de tudo uma qualidade infinita de querer, humildade, superação, vontade de triunfar, características que os fez subir ao Olimpo e atingir a Excelência. Sem desprimor para os outros medalhados em Jogos Olímpicos (e já são 22, as medalhas) é de enfatizar o que de comum os une: serem pessoas humildes, habituadas às dificuldades de uma vida exigente e não muito fácil, levando-os degrau a degrau, a superarem escolhos, desânimos, tristezas tendo como único objectivo a vontade férrea de vencer. A superação dos momentos menos bons, o estabelecimento de metas para se atingirem os objectivos pretendidos, aliada à vontade hercúlea de vitória transportou-os para um patamar bem alto no panorama desportivo nacional e até mundial transformando-os em autênticos deuses do Olimpo e sendo exemplos a seguir nos nossos atletas vindouros pela sua perseverança, humildade e espírito demonstrados, próprios dos ganhadores. E esse espírito de conquista foi bem patente nas provas que estes quatro magníficos realizaram trazendo para o seu País o ouro olímpico.
Loas, pois, aos vencedores…
Loas, pois, aos vencedores…