02/08/2008

INDUMENTÁRIA


Joaquim Jorge


O Japão pelo antigo primeiro-ministro Junichiro Koizumi tinha sido pioneiro na utilização de roupa informal e fresca ( cool biz ). Esta era a forma de se poupar energia ao baixar um pouco a temperatura do ar condicionado das empresas e instituições públicas.
Agora a ONU pela mão de Ban Ki- moon defendeu e promove a utilização de roupa casual e informal. Acho muito bem. Por vezes ando de gravata e acrescento que é uma peça de vestuário lindíssima e que permite dar um toque pessoal à forma como estou vestido. Porém temos que evoluir e adaptarmo-nos às novas necessidades ( poupar energia e utilizar as energias renováveis ).
Em Portugal país cheio de etiquetas e salamaleques não será fácil . Já se tem tentado , uma ténue mudança na forma de se vestir à sexta-feira , por exemplo , calças de ganga , camisa sem gravata e casaco azul . Algumas figuras conhecidas , é evidente uma super minoria já o faz. O pior é que muitos dos nossos deputados com um aspecto não muito interessante ficam mais apresentáveis de fato escuro e gravata do que provavelmente dessa forma. O "ar" não ajuda. Felizmente que o bom aspecto é algo que não se pode comprar , nasce com as pessoas , é um processo longo e interiorizado . Senão até isso o dinheiro comprava e o poder dos lugares.
É uma ideia a seguir e interessante . Alguém tem que ser o primeiro , comece-se pelo Presidente da República e pelo Primeiro-Ministro que veste Prada . Existem boas calças de ganga dessa marca mas o preço não é para o comum dos mortais.
Quem vende gravatas que se cuide...