JOAQUIM JORGE
Sócrates não tem o direito de se permitir a certos caprichos e de fazer tudo o que quer,sem que ninguém tenha nada a dizer.
Vi o programa na televisão “prós e contras” sobre a OTA, não sou técnico de engenharia e tendo em conta o debate marcadamente matemático e estatístico fiquei com a sensação que há mais soluções.Aliás basta ler o Público de 2/04/2007 em que fica claro que o Governo conhece estudos que permitiriam tirar ao custo do novo aeroporto 2,5 mil milhões de euros.De acordo com as várias análises , a margem sul do Tejo ,reúne melhores condições do que a OTA para receber futuro aeroporto de Lisboa. Porém, basta perceber um pouco da maneira de ser de Sócrates ao longo destes dois anos que a decisão está tomada, há muito, e é um facto consumado. Esta decisão para o bem ou para o mal do país é taxativa. Sócrates no seu melhor e “be quiet”.
Porém o PS com algum peso,Vera Jardim,assim como Jorge Coelho ou António Vitorino,recentemente Elisa Ferreira, têm vindo a exprimir reticências publicamente sobre a solução OTA. São simples “fait-divers” para vender jornais.O seu peso tornou-se leve com este secretário-geral.
Esta decisão do facto consumado e que não se pode pôr em causa não é consentânea com princípios democráticos e uma verdadeira democracia europeia avançada. Como diz Dalai Lama « Há políticos que antes de serem eleitos têm intenções perfeitamente puras.Mas, uma vez em funções,tornam-se uns convencidos e esquecem completamente o objectivo que se tinham fixado». Sócrates não tem o direito de se permitir a certos caprichos e de fazer tudo o que quer ,sem que ninguém tenha nada a dizer.
Estou cansado de dogmas e de certezas absolutas. Mas se calhar os portugueses gostam, ainda há pouco tempo votaram num concurso - eu sei que não foi numa eleição - em Salazar como o melhor português . Demonstra um sinal que os portugueses gostam de mão de ferro, sem ver as consequências. Já é tempinho de evoluírem um pouco. Eu não quero para o meu filho um país de medo, que não pense, que se agache e que esteja perpetuamente a enganar-se apesar dos avisos. Estou farto!
Sócrates não tem o direito de se permitir a certos caprichos e de fazer tudo o que quer,sem que ninguém tenha nada a dizer.
Vi o programa na televisão “prós e contras” sobre a OTA, não sou técnico de engenharia e tendo em conta o debate marcadamente matemático e estatístico fiquei com a sensação que há mais soluções.Aliás basta ler o Público de 2/04/2007 em que fica claro que o Governo conhece estudos que permitiriam tirar ao custo do novo aeroporto 2,5 mil milhões de euros.De acordo com as várias análises , a margem sul do Tejo ,reúne melhores condições do que a OTA para receber futuro aeroporto de Lisboa. Porém, basta perceber um pouco da maneira de ser de Sócrates ao longo destes dois anos que a decisão está tomada, há muito, e é um facto consumado. Esta decisão para o bem ou para o mal do país é taxativa. Sócrates no seu melhor e “be quiet”.
Porém o PS com algum peso,Vera Jardim,assim como Jorge Coelho ou António Vitorino,recentemente Elisa Ferreira, têm vindo a exprimir reticências publicamente sobre a solução OTA. São simples “fait-divers” para vender jornais.O seu peso tornou-se leve com este secretário-geral.
Esta decisão do facto consumado e que não se pode pôr em causa não é consentânea com princípios democráticos e uma verdadeira democracia europeia avançada. Como diz Dalai Lama « Há políticos que antes de serem eleitos têm intenções perfeitamente puras.Mas, uma vez em funções,tornam-se uns convencidos e esquecem completamente o objectivo que se tinham fixado». Sócrates não tem o direito de se permitir a certos caprichos e de fazer tudo o que quer ,sem que ninguém tenha nada a dizer.
Estou cansado de dogmas e de certezas absolutas. Mas se calhar os portugueses gostam, ainda há pouco tempo votaram num concurso - eu sei que não foi numa eleição - em Salazar como o melhor português . Demonstra um sinal que os portugueses gostam de mão de ferro, sem ver as consequências. Já é tempinho de evoluírem um pouco. Eu não quero para o meu filho um país de medo, que não pense, que se agache e que esteja perpetuamente a enganar-se apesar dos avisos. Estou farto!
