JOÃO TEIXEIRA LOPES
Para que o tempo da clandestinidade acabe definitivamente no Portugal do século XXI; para que o aborto seguro deixe de ser um privilégio; para que a moral privada de uns não se torne a moral pública de todos; para que o dogma não suspenda o direito à dúvida e ao pensamento divergente; para que quem deseja ser mãe tenha o mesmo apoio e autonomia de quem não o deseja; para que as mulheres que abortam deixem de ser julgadas, dentro e fora dos tribunais, com ou sem pena, nas ruas, campos e cidades do meu país; para que a sexualidade seja plena e não se reduza à única razão da procriação; para que o desejo vença o preconceito e o medo, porque, já o dizia Gaston Bachelard, «temos a idade dos nossos preconceitos»; porque é tempo de enfrentar os irados, os que odeiam, os que cruelmente dissertam sobre o que as mulheres devem ou não fazer; porque há que assumir o Portugal Futuro.
Para que o tempo da clandestinidade acabe definitivamente no Portugal do século XXI; para que o aborto seguro deixe de ser um privilégio; para que a moral privada de uns não se torne a moral pública de todos; para que o dogma não suspenda o direito à dúvida e ao pensamento divergente; para que quem deseja ser mãe tenha o mesmo apoio e autonomia de quem não o deseja; para que as mulheres que abortam deixem de ser julgadas, dentro e fora dos tribunais, com ou sem pena, nas ruas, campos e cidades do meu país; para que a sexualidade seja plena e não se reduza à única razão da procriação; para que o desejo vença o preconceito e o medo, porque, já o dizia Gaston Bachelard, «temos a idade dos nossos preconceitos»; porque é tempo de enfrentar os irados, os que odeiam, os que cruelmente dissertam sobre o que as mulheres devem ou não fazer; porque há que assumir o Portugal Futuro.