Os 600 mil desempregados que abrangem um aglomerado familiar de quase 2 milhões de pessoas, não puderam festejar a entrada do novo ano de 2011, agarrados, para já, ao efémero subsídio de desemprego (os que o recebem) que irá desaparecer tão depressa enquanto «o diabo esfrega um olho».
Também, a outra parte dos portugueses que ainda mantém os seus empregos, festejaram-no a medo e com um amargo de boca a toldar-lhes o coração e a alma, vislumbrando um ano cheio de incertezas, ameaçado por uma austeridade avassaladora e injusta, sem precedentes na história portuguesa.
É que o cenário que este Governo nos apresenta vai apertar, para além do cinto que já mal nos segura as calças, irá sufocar a garganta de muitos milhares de portugueses no pagamento, sem culpa nenhuma do «cartório», da irresponsabilidade e incompetência de quem nos saiu na rifa para governar este infeliz país.
Vejamos o cenário apocalítico de um ano «horribilis» que espera a maioria do povo português.
Do lado da despesa, o aumento dos preços dos géneros de primeira necessidade, em virtude não só dos 23 por cento do IVA, mas também da subida prevista do preço médio do crude em 25 por cento (daí o aumento do custo dos transportes públicos e privados), e da escalada dos preços das matérias-primas.
Do lado das receitas, irá cair o rendimento disponível das famílias com os cortes (roubos) dos salários, da redução das deduções e dos benefícios fiscais no IRS, no aumento dos descontos para a segurança social e no fim das comparticipações dos medicamentos mais solicitados pelos doentes, muitos deles sofrendo de doenças crónicas.
Pelo exposto, se vê claramente que o ano em curso não vai ser «pêra doce» para quem confiou neste governo que anda atarantado, sem conseguir resolver a situação calamitosa em que se meteu, com a agravante de ter de implantr outras medidas mais austeras, exigidas pelo FMI, se entrar, como admitem alguns analistas, cá dentro das quatro paredes deste país adiado.
Ano Novo – Anno Horribilis –ano que devia ter sido riscado do mapa astronómico para nossa salvação e alívio.
Francisco Azevedo Brandão
Também, a outra parte dos portugueses que ainda mantém os seus empregos, festejaram-no a medo e com um amargo de boca a toldar-lhes o coração e a alma, vislumbrando um ano cheio de incertezas, ameaçado por uma austeridade avassaladora e injusta, sem precedentes na história portuguesa.
É que o cenário que este Governo nos apresenta vai apertar, para além do cinto que já mal nos segura as calças, irá sufocar a garganta de muitos milhares de portugueses no pagamento, sem culpa nenhuma do «cartório», da irresponsabilidade e incompetência de quem nos saiu na rifa para governar este infeliz país.
Vejamos o cenário apocalítico de um ano «horribilis» que espera a maioria do povo português.
Do lado da despesa, o aumento dos preços dos géneros de primeira necessidade, em virtude não só dos 23 por cento do IVA, mas também da subida prevista do preço médio do crude em 25 por cento (daí o aumento do custo dos transportes públicos e privados), e da escalada dos preços das matérias-primas.
Do lado das receitas, irá cair o rendimento disponível das famílias com os cortes (roubos) dos salários, da redução das deduções e dos benefícios fiscais no IRS, no aumento dos descontos para a segurança social e no fim das comparticipações dos medicamentos mais solicitados pelos doentes, muitos deles sofrendo de doenças crónicas.
Pelo exposto, se vê claramente que o ano em curso não vai ser «pêra doce» para quem confiou neste governo que anda atarantado, sem conseguir resolver a situação calamitosa em que se meteu, com a agravante de ter de implantr outras medidas mais austeras, exigidas pelo FMI, se entrar, como admitem alguns analistas, cá dentro das quatro paredes deste país adiado.
Ano Novo – Anno Horribilis –ano que devia ter sido riscado do mapa astronómico para nossa salvação e alívio.
Francisco Azevedo Brandão