30/03/2008

MUDE-SE A ESCOLA


Jorge Carvalho Pisco



Continuamos a falar da Escola {as], com preocupações para todos os Professores {as], os Pais e os verdadeiros Encarregados de Educação e não a Tutores de conveniência por alguns lugares, não só de protagonismos saloios.
Pois continuamos assistir a um sistema de ensino em total bagunça e não se sabe quando acabará.
Decorridos trinta e quatro {34], anos após o 25 de Abril, já tivemos trinta e dois {32} Ministros da Educação, ou seja cada Ministro aplica a sua metodologia, e as crianças os Alunos são os prejudicados. Porque nem estes, nem os Professores {as} e os Pais sabem qual é o “ Estatuto “ a “ Avaliação “ a “ Reforma “, mais correcta, esta {s] não vêm acompanhada (s) dos programas das respectivas disciplinas com objectivos, conteúdos, estratégias/actividades e recursos educativos.
E HOJE OS ALUNOS INTERROGAM-SE APRENDER PARA QUÊ?
È necessário assumir com firmeza e dizer que as Escolas continuam mal. As Escolas que possuímos e que pretendemos demandam sistematicamente, enclausuradas de costas voltadas para o Mundo para a Sociedade de hoje, para a vida e para os Homens.
PERGUNTA-SE:
- A ESCOLA ESTARÁ A CUMPRIR OS OBJECTIVOS PARA OS QUAIS FOI
CRIADA?
- A INTERPRETAR BEM A SUA MISSÃO?
- QUE ESPERAR ENTÃO DE UMA ESCOLA, QUE TEIMA EM SE AFASTAR DO
CICLO DA VIDA?
Difícil se torna um Ensino personalizado que deixe lugar a um conhecimento relacional que crie a empatia PROFESSOR / ALUNO / PAIS.
Tão necessária para uma colaboração efectiva e eficaz, tendo em atenção que muitos e muitos Alunos têm problemas e mesmo com todos os esforços escolares não conseguem albergar, dado serem jovens portadores de inúmeros problemas psicológicos e que necessitam de uma abordagem especializada.
As políticas educacionais, na própria organização dos sistemas e aparelhos escolares, assim como as há na determinação de conteúdos, certos valores e opções pedagógicas podem ser também ideologicamente marcadas. E neste sentido è evidente que os efeitos do Ensino e da Educação podem ser também em parte e de forma complexa.
Isto não significa reduzir toda a problemática educativa à ideologia, seria uma e desastrosa redução e significava manter uma visão que de forma multilateral considere as interacções entre o Mundo Escolar e Educativo e o Universo Social.
A gestão das Escolas exige uma capacidade executiva, exige a resolução de questões por vezes tecnicamente complexas, o que é acrescido pelas dimensões populacionais de certas escolas em vários graus de ensino.
Ao terminar apenas quero afirmar que o que agora escrevo, está muito dito e redito. Assim è urgente agir e actuar rapidamente a fim de se salvar este tipo de Ensino e para que os responsáveis intervenientes, mais tarde não venham pedir desculpas, por mais uma vez de o não terem feito.
Perante tudo isto uma interrogação será que esta Ministra, nunca leu o Fernando Pessoa, passo a citá-lo;
“ {…} QUEM NÃO SABE NADA DE UM ASSUNTO, E CONSEGUE ALGUMA COISA DELE POR SORTE OU ACASO, CHAMA “TEÓRICO” A QUEM SABE MAIS E, POR IGUAL ACASO, CONSEGUE MENOS. QUEM SABE, MAS NÃO SABE APLICAR, -ISTO È, QUEM AFINAL NÃO SABE PORQUE NÃO SABE APLICAR É UMA MANEIRA DE NÃO SABER […]



Funcionário público e membro do clube