06/04/2019

Eleições Europeias: o PS em Braga




António Fernandes 
A tónica dominante dos discursos proferidos pelos candidatos do Partido Socialista ao Parlamento Europeu e do seu Secretário Geral, António Costa, foi no sentido do necessário reforço dos ideais políticos da esquerda democrática.
Uma esquerda democrática que se pretende sustentada, em políticas estruturais de convergência nacional com abrangência internacional, tendo em conta o contexto da Europa  atual com o projeto de Europa social proposto pelos partidos que constituem o PES-Partido Socialista Europeu, num tempo em que o maior grupo político no Parlamento Europeu, o PPE-Partido Popular Europeu, tem projeto político e ideológico distinto ao ponto de ser, em alguns casos, antagónico, como acontece na atual conjuntura de convergência de interesses politico-estratégicos entre o PPE e a estrema direita emergente nos vários países membros com especial ênfase na Italia; Espanha; França; Grécia; e outros; em que, a estagnação económica e do desenvolvimento social é a sua pretensão maior.
Em contrapartida, o Partido Socialista Europeu – PES, defende o aumento da prosperidade sustentável dos povos que representa, no quadro de referência daquilo que são os seus compromissos com a defesa das pretensões nacionais assumidas.
António Costa foi suficientemente claro na afirmação dos valores que norteiam o Partido Socialista enquanto pilares centrais do seu percurso político em que, o emprego e o equilíbrio social, assumiram relevância estratégica política nacional, com repercussão internacional, de que não abdica e de que, apontando exemplos de sucesso político, social e económico, nacionais, a Europa necessita com urgência para se manter na linha da frente nos planos:
1.     geoestrategico;
2.     geopolítico;
3.     inovação tecnológica;
4.     alteração dos paradigmas institucionais;
5.     equilíbrio social;
6.     equilíbrio ambiental;
7.     entre outros;
De forma a que, a Europa continue a ser a vanguarda que assegura o necessário equilíbrio intercontinental onde a paz e o direito à vida sejam o primeiro e principal objetivo político de um futuro que se quer promissor e de esperança para as novas gerações.
António Costa enumerou vários exemplos de correção política da estratégia do Governo antecessor (Governo de Passos Coelho) onde a introdução e implementação de políticas de esquerda surtiram efeito e, transformaram um País em colapso económico e socialmente miserabilista, num País de referência internacional de sucesso, recuperação económica e, socialmente renovado com a reposição de direitos que haviam sido retirados aos cidadãos assim como o aumento da sua capacidade financeira de aquisição de produtos que foi significativamente reforçada produzindo um efeito de repercussão no tecido da produção primária e secundária com os resultados conhecidos e, internacionalmente reconhecidos.
Portugal é assim, na Europa e no Mundo, um pequeno País que se destaca pela positiva graças ao trabalho de um Governo do Partido Socialista que soube sentir aquilo que são os deveres da esquerda democrática no atual contexto e conjuntura internacional da correlação das forças em presença, de forma a razoabilizar o presente abrindo portas para o futuro.