António Fernandes |
As profundas transformações operadas em todo o tecido
empresarial com incidência maior nas grandes empresas nacionais e
multinacionais, com gestão familiar ou empresarial, de capitais próprios,
societários ou circulantes, maioritariamente detidas por privados, mas também
publicas sendo que neste ultimo caso, os capitais são públicos, ou empresas
mistas com capitais divididos entre privados e o Estado, em que os processos de
transformação e do tratamento industrial das matérias primas já utilizam a
robótica para a sua extração e manipulação e, a automação de todos os
mecanismos para a automatização estandardizada de todos os procedimentos
armazenados em servidores de computação autónomos de gestão centralizada,
informatizadas que foram: a gestão; a produção; os serviços; os stocks; o
armazenamento; o transporte; a distribuição; e outros.
As comunicações ponto a ponto que vinham sendo
exponencialmente tratadas de forma a poderem ser difundidas em rede sobre malha
global terrestre e espacial privilegiando a relação entre os mercados de
consumo, foram alvo preferencial de transformações profundas de forma a
aproximar as populações agilizando serviços mas também, minimizaram os custos
finais de todos os produtos a que eram imputados custos incorpóreos com
encargos financeiros na produção e nos stocks, sem planificação possível,
invertendo esta situação para uma outra em que a resposta da produção através
da planificação a curto e médio prazo das suas linhas de produção passou a
funcionar em função das encomendas em carteira reflexo das necessidades dos
consumidores.
Esta metodologia revolucionou todas as formas de
concorrência a competirem nos diversos mercados nacionais e internacionais ao
nível dos preços, através da minimização dos custos e da maximização da
produção, com qualidade assegurada por laboratórios de fiscalização
tecnologicamente preparados para essa sua função, num novo mercado
concorrencial em que a modernização contínua é imprescindível. Desde o setor
primário até ao consumo final passando pelo setor terciário dos serviços.
Nesta saga de modernidade, os setores das comunicações e dos
transportes foram pioneiros em todas as mudanças operadas, por necessidade
conjuntural de todas as interações entre os povos e, por isso, responderam de pronto.
Mesmo sabendo-se serem dois pilares que já vem sendo aperfeiçoados desde sempre
e em que os paradigmas das comunicações entre as tribos indígenas que
comunicavam através de sinais de fumo mais as convulsões sociais e os protestos
das populações aquando da passagem de linhas férreas por terrenos férteis.
Estes dois vetores económicos desempenharam um papel fundamental no
desenvolvimento dos povos em todos os tempos e foram de primordial importância
na alavancagem da economia no seu todo global.
Condição que continuam a ter na articulação global, todas as
suas condicionantes.
As redes primárias de comunicações assessoradas
impulsionaram todas as condições propicias ao livre comércio internacional de
concorrência em todos os domínios e com preços ajustados ao nível de vida
existente, em sintonia com as novas formas de comunicação interpessoal, com
enfoque de incidência preferencial na aproximando de povos e culturas, a que
acresce a informação, mas também o controlo político e militar pela via dos
satélites em orbita que fazem o encaminhamento devido das comunicações
recebidas. Daí que, a espionagem internacional: industrial; comercial; política
e militar, sem redes de comunicações é hoje, completamente impossível.
As redes de transportes existentes asseguram que os produtos
cheguem aos consumidores em condições de serem consumidas sem riscos. Seja para
a saúde seja para a sua comodidade.
Assim como, também asseguram, a mobilidade de pessoas e de
bens móveis em “corredores” balizados por regras internacionais de forma a
conter circuitos de origem anormal e criminosa.