13/09/2018

A inovação é uma consequência da modernidade nas sociedades



António Fernandes 
A inovação é impreterivelmente uma consequência da modernização das sociedades de forma a responder ao conjunto das suas necessidades conjunturais em cada momento e em cada circunstância.
As profundas transformações operadas em todo o tecido empresarial com incidência maior nas grandes empresas nacionais e multinacionais, com gestão familiar ou empresarial, de capitais próprios, societários ou circulantes, maioritariamente detidas por privados, mas também publicas sendo que neste ultimo caso, os capitais são públicos, ou empresas mistas com capitais divididos entre privados e o Estado, em que os processos de transformação e do tratamento industrial das matérias primas já utilizam a robótica para a sua extração e manipulação e, a automação de todos os mecanismos para a automatização estandardizada de todos os procedimentos armazenados em servidores de computação autónomos de gestão centralizada, informatizadas que foram: a gestão; a produção; os serviços; os stocks; o armazenamento; o transporte; a distribuição; e outros.
As comunicações ponto a ponto que vinham sendo exponencialmente tratadas de forma a poderem ser difundidas em rede sobre malha global terrestre e espacial privilegiando a relação entre os mercados de consumo, foram alvo preferencial de transformações profundas de forma a aproximar as populações agilizando serviços mas também, minimizaram os custos finais de todos os produtos a que eram imputados custos incorpóreos com encargos financeiros na produção e nos stocks, sem planificação possível, invertendo esta situação para uma outra em que a resposta da produção através da planificação a curto e médio prazo das suas linhas de produção passou a funcionar em função das encomendas em carteira reflexo das necessidades dos consumidores.
Esta metodologia revolucionou todas as formas de concorrência a competirem nos diversos mercados nacionais e internacionais ao nível dos preços, através da minimização dos custos e da maximização da produção, com qualidade assegurada por laboratórios de fiscalização tecnologicamente preparados para essa sua função, num novo mercado concorrencial em que a modernização contínua é imprescindível. Desde o setor primário até ao consumo final passando pelo setor terciário dos serviços.
Nesta saga de modernidade, os setores das comunicações e dos transportes foram pioneiros em todas as mudanças operadas, por necessidade conjuntural de todas as interações entre os povos e, por isso, responderam de pronto. Mesmo sabendo-se serem dois pilares que já vem sendo aperfeiçoados desde sempre e em que os paradigmas das comunicações entre as tribos indígenas que comunicavam através de sinais de fumo mais as convulsões sociais e os protestos das populações aquando da passagem de linhas férreas por terrenos férteis. Estes dois vetores económicos desempenharam um papel fundamental no desenvolvimento dos povos em todos os tempos e foram de primordial importância na alavancagem da economia no seu todo global.
Condição que continuam a ter na articulação global, todas as suas condicionantes.
As redes primárias de comunicações assessoradas impulsionaram todas as condições propicias ao livre comércio internacional de concorrência em todos os domínios e com preços ajustados ao nível de vida existente, em sintonia com as novas formas de comunicação interpessoal, com enfoque de incidência preferencial na aproximando de povos e culturas, a que acresce a informação, mas também o controlo político e militar pela via dos satélites em orbita que fazem o encaminhamento devido das comunicações recebidas. Daí que, a espionagem internacional: industrial; comercial; política e militar, sem redes de comunicações é hoje, completamente impossível.
As redes de transportes existentes asseguram que os produtos cheguem aos consumidores em condições de serem consumidas sem riscos. Seja para a saúde seja para a sua comodidade.
Assim como, também asseguram, a mobilidade de pessoas e de bens móveis em “corredores” balizados por regras internacionais de forma a conter circuitos de origem anormal e criminosa.