09/08/2018

PENSAMENTOS




Valdemar F. Ribeiro 
Fernando Pessoa viveu seus heterónimos com profundidade, como se cada um deles fosse um eterno amor, e em nome desses heterónimos escreveu seus pensamentos.
Estes heterónimos foram personalidades conscientes em Pessoa.
É como viver vários amores , cada um na sua profundidade, sem tempo nem espaço ou seja , quando cada amor é vivido numa profundidade infinita, dentro de cada um, o tempo e espaço são relativos.
Cada amor, cada sensação, cada mergulho na essência de cada vivência individual ou em parceria, sem tempo pois o essencial é o instante ou instantes, permite construir, em em cada um, não uma mas diferentes vivências eternas, infinitas.
Cada uma destas vivências, sem importar o tempo, tornam-se obras de arte de extrema beleza.
Um dos seres humanos mais belos e profundos que viveu neste planeta e vive em cada um de nós, o cientista Stephen Hawking, inspirou os seres humanos mais atentos, com a consciência sobre os buracos negros e universos multi-versais e que também são vivenciados em cada ser humano, conscientemente ou não, na medida em que este  se permite viver.
Cada ser humano constrói em si muitos universos e cada universo é importante, sem importar o passado, presente ou futuro.
E como diz o poeta maior Vinicius de Morais, cada amor é infinito enquanto dure e sendo assim, cada amor é eterno em cada um,  e cada um deles é um momento único.
Feliz o ser humano que se permite viver universos multi-versais.
Cada ser humano nasce sozinho, vive,  e morre sozinho, nada mais do que isso, e precisa permitir viver em si os universos que lhe compete construir.