28/01/2018

O cidadão, o trânsito, os políticos e as novas lideranças



António Fernandes
É preciso perceber que urge tirar da cidade o trânsito automóvel particular e criar uma efetiva rede pública de transporte que assegure a mobilidade plena.
Dos cidadãos; das mercadorias; da relação entre o Homem e o meio.

A defesa do transporte particular nas cidades não é solução de futuro que se pretenda sem poluição ambiental e de mobilidade saudável entre uma panóplia de condições de vida com que hoje em dia as sociedades são confrontadas e que lhes afeta todos os serviços que dariam resposta à sua mobilidade de forma tranquila, emocionalmente saudável e economicamente sustentável.
Os setores financeiros públicos e privados clivam entre o interesse económico e o interesse social olhando de forma oposta a pertinência  da solução que será uma solução eficaz desde que os parâmetros que balizam os valores da educação familiar e social sejam alterados para um novo paradigma que tenha em conta as novas condicionantes derivadas do internacionalmente convencionado como sendo a inovação 4.0 já considerada por setores socialmente tidos como avançados como sendo a Revolução necessária para o presente século.

Não perceber esta imposição ambiental é não ter a noção daquilo que são os atuais problemas das cidades, do seu equilíbrio sustentável e do seu futuro metropolitano: de serviços; de residência; de cultura; de convívio; e muitos outros sempre que, implícitos às necessidade das comunidades.


As cidades de hoje são concentrações cosmopolitas das comunidades do presente que exigem da classe política e dos académicos que se lhes colam:
- Sagacidade;
- Inteligência; 
- Visão de futuro; 
- Soluções;

Soluções plausíveis e eficazes porque para isso contribuem com o pagamento dos impostos que são a única fonte de receita do Estado para que lhes assegure condições de vida condignas sempre que dos seus serviços - Estado- tenham necessidade.

Em Portugal 
A organização do Estado tende a ser reformulada através da sua maior elasticidade de que a transferência de competências para as Autarquias Locais é um princípio para a proximidade necessária com as suas populações uma vez que as soluções standards não fazem sentido numa sociedade multifacetada e em transformação permanente.

No panorama internacional macroeconómico e na globalização em curso, e em outros domínios específicos, as frentes divergentes detém maior influência global do que as forças convergentes no mesmo panorama, o que atrasa esta dinâmica corroendo todos os processos.

Elementos com consistência suficiente para  visionar dificuldades acrescidas nos círculos do poder político a que os condicionalismo sociais imporão resposta ou a que, a já citada Revolução 4.0, imporá novas regras às lideranças emergentes que anularão as jotas porque de nada lhe servem para que as lideranças genuínas tenham o seu espaço livre.