As redes sociais tornaram-se um antro de cobardes e atrasados mentais em que a partir de um teclado ou telemóvel sem que nada lhes aconteça insultam e vociferam sobre a maior infinidade de assuntos, fazem assassinatos de carácter e inventam coisas do arco da velha.
Todavia há uma casta de novos-ricos e de gosto duvidoso, gente que procura fazer alarde da sua vida privada : o que come, onde está, das suas férias, a casa que habita, o carro que comprou, entre outros armanços.
Porventura, é um recalcamento de não saírem na Nova Gente ou na Caras. Andy Warhol, em relação a este fenómeno de mediatização, disse. "um dia, todos terão direito a 15 minutos de fama". Mas não é desta maneira parola e kitch.
O FB se for bem utilizado é um veículo de divulgação útil, e até importante. Também de denúncia de situações anómalas Agora, para eu ver onde está um amigo, o que come, o que compra , com quem está. Por favor, eu vou ali e já venho.
É por isso que tudo que se torna acessível a toda a gente torna-se vulgar. As pessoas distinguem-se como gastam o dinheiro , mas também, como estão na vida e como usam a Internet.
As pessoas com nível e classe nem tem FB. É o que acontece, com as maiores celebridades, escritores de renome, pessoas discretas, entre outros. Ou usam o FB com carácter público - o meu caso.
Os portugueses são dos maiores utilizadores de FB , sempre foram uns "armantes" e fizeram de algo normal - um estardalhaço enorme. Somos assim e vamos morrer assim.