João Soares passou-se ao falar em "bofetadas" no seu Facebook. Não encaixou bem as criticas ao seu ministério e à forma como o está a gerir.
À primeira vista quando li a noticia fiquei estupefacto , mas depois percebi, que a expressão da promessa das bofetadas para um jornalista, não passou de uma figura de estilo - hipérbole- que consiste no exagero de expressão, ampliando a verdadeira dimensão das coisas.Não acho que houvesse intenção de chegar a vias de facto e consumar a agressão.
Também apercebi-me que este arrufo entre João Soares e os jornalistas é um assunto que já vem de trás e não estava resolvido.
A demissão de António Lamas do CCB não foi bem aceite por grande parte da imprensa cultural.
João Soares demitiu-se o que mostrou carácter e dignidade, assim como, desapego ao poder. Todavia Augusto M. Seabra e Vasco Pulido Valente não são flor que se cheire e estão isentos de criticas.
A verdade é que fizeram com que o Ministro da Cultura caísse. Por outro lado, o Facebook é temível para o bem e para o mal. E, veio-me à ideia algo: que falta faz a Senhora Maria Barroso, mãe de João Soares. Se fosse viva mandava calar o filho e tudo isto não passava de um fait divers.
JJ