A mudança
de Governo com a chegada de António Costa é um novo estilo, uma nova abordagem
e teve uma coisa que queria salientar.
A imagem
do funcionário público que estava degradada e nas ruas da amargura com a
clivagem público - privado e pôr os funcionários públicos contra os privados e
vice-versa. Ganhou um novo alento e respeito.
Os
funcionários públicos com o governo de Pedro Passos Coelho tiveram os maiores cortes
alguma vez feitos na nossa Democracia.
Por outro
lado, a reposição dos cortes a conta-gotas permitiu à sociedade em geral
perceber o alcance de tanta austeridade.
Muitos
amigos dizem -me: não tinha a noção que era tantos cortes. Realmente foi
demais.
Vá lá, agora, já se aperceberam. Sobretaxa de IRS - 3,5%; corte nos salários acima de
1500€ brutos entre 3,5% e 10%, com corte de um subsídio total e o outro pago em
duodécimos para pagar impostos; ADSE 3,5% (era de 1,5%).
Os
funcionários públicos não precisam que tenham pena deles mas que os respeitem e
não podem ser culpados dos desaforos de gestores sem visão e escrúpulos.
Uma das
maiores razões de Pedro Passos Coelho ter perdido a maioria foi não perceber
que os funcionários públicos não podiam pagar por tudo que se passou.
Por fim,
quando um funcionário público toma posse e assina o seu contrato está
estipulado um horário de 35h, se querem que cumpra mais horas tem que se
negociar e ter contrapartidas.
Saio do
sério quando tenho amigos a atacar os funcionários públicos que são manguelas
que não fazem nada. Todavia quando estão doentes vão a um hospital público e
dizem que são bem tratados, têm os filhos numa escola pública e dizem que
funciona muito bem, querem policiamento, a sua zona limpa, as ruas sem buracos!
Meus amigos não há almoços-grátis. Isso tem um custo.
Claro que reconheço que há maus funcionários públicos, mas são tantos à volta de 700.000!. É evidente, que tem que haver alguns - muitos que não são bons profissionais. Mas a maioria cumpre com o seu dever em condições muitas vezes lastimáveis.
Claro que reconheço que há maus funcionários públicos, mas são tantos à volta de 700.000!. É evidente, que tem que haver alguns - muitos que não são bons profissionais. Mas a maioria cumpre com o seu dever em condições muitas vezes lastimáveis.
JJ