Nelson Fernandes |
Y
AHORA … !?
Dedico
esta crónica à « Mi Hermano Sanchez”.
Todo o mundo estava à espera de ver o
resultado das Eleições em Espanha, cada um com o seu ponto de vista a defender como é de costume. Ouvi e li mesmo, comentários de grandes analistas
internacionais, especialistas na matéria, antes e depois das Eleições ousarem
como solução o putrefacto exemplo português. Que falta de visão. Os analistas
de algibeira como eu aqui costumo dizer, estão a léguas da realidade. Desconhecem
mesmo a simples história recente, que facilmente lhes tiraria a lã dos olhos.
Desconhecem que a Espanha é uma MONARQUIA
e não precisa de “bezerros mamões” para se governar. A Espanha tem e mata os
Touros na “ARENA”.
A Espanha não é nenhuma república de
palhaços foleiros, sem espectadores na plateia para os aplaudir. Nas repúblicas
de palhaços, estes deitam os foguetes e vão a seguir a correr apanhar as canas.
São uma miserável cópia do Grande Actor RAUL SOLNADO quando ia à guerra.
A Espanha têm um REI que é o CHEFE
SUPREMO, até que os abutres à volta da carcaça morta de sede no deserto, se
metam de acordo, quanto ao lado que vai começar a ser demolido por cada um.
Aqui, os Espanhóis, são superiores. Decidiram claramente que essa coisa, dos leões
e leopardo comerem toda a carne da pobre carcaça e os abutres,
hienas e outras raças devoradoras de putrefactos cadáveres só poderem vir no
fim, comer os restos, terminou. No espanhol despojo, desta vez, vão estar
jovens hienas e outros chacais, para morderem do primeiro carnudo pedaço. E aí
é que a porca vai torcer o rabo...!
Os Espanhóis não são de cópias. Se fossem,
seguramente não precisavam de copiar por repúblicas de palhaços.
A BÉLGICA, esse País onde se encontra a
vaca, para a bezerrada ir mamar, que também é uma MONARQUIA, esteve dois anos
sem governo e nem por isso foi a falência. Tinha e têm, um REI ao comando das
operações. Quanto ao dia a dia são as Instituições que se ocupam do resto. O
Chefe das Finanças gere as Finanças, o Comandante da Polícia gere a Ordem Pública e os Generais gerem as Forças Armadas. E tudo funciona como um relógio Suíço.
Curiosidade na República Portuguesa. Nas Últimas Legislativas os Governantes de
serviço, tiveram o cuidado de destruir toda a Função Pública, isto é as
Instituições que fazem girar um País no dia a dia independentemente do timoneiro.
Foi isso, caros leitores, os beligerantes dum passado recente governativo
português, destruíram tudo o que fazia girar PORTUGAL a saber:
Destruíram: Finanças, Hospitais, Policia,
GNR, Escolas, Exército, Marinha, Força Aérea, Instituições várias de apoio
social. Foi um regabofe.
Caros Leitores, estes que estão agora a volta da
carcaça, vão acabar com o resto. Não tenham ilusões. Por muito boa vontade que
até tivessem, vão buscar o dinheiro aonde para pagar a toda essa Máquina que
fazia rodar o País, fosse para repor os ordenados ao nível dos que os POBRES FUNCIONÁRIOS, a quem tinham prometido anos antes ganharem
como os colegas Europeus...??? Que logro...! Esqueçam. Um país, uma economia, destrói-se em dois dias. Para reconstruir leva anos e muita fome e sangue derramados.
Já disse antes aqui que sou defensor do
retorno duma Monarquia a Portugal.
Partidos políticos sim senhor, mas eleições com outro método de contar os votos que o de Hondt. E depois um governo feito
com elementos de todos os partidos, proporcionalmente aos votos obtidos por
cada um, como aqui na Suiça. Limitados a 7/9 Ministros. Já chegou a haver
(salvo erro) mais de trinta ministros num governo, em Portugal. Enquanto a vaca
em Bruxelas dava leite tudo bem. Como não alimentaram a vaca esta morreu de
fome. Agora comam os ossos. Um dia destes e por este andar, nem ossos vão
restar. Vão chover tótil de azeitonas . Continuem assim. Esperem pela volta.
A
todos Vós da minha parte, tenham um Feliz Natal.