24/12/2015

Crónica de Genebra



Nelson Fernandes 
Y AHORA … !?

Dedico esta crónica à « Mi Hermano Sanchez”.
     
Todo o mundo estava à espera de ver o resultado das Eleições em Espanha, cada um com o seu ponto de vista a defender como é de costume. Ouvi e li mesmo, comentários de grandes analistas internacionais, especialistas na matéria, antes e depois das Eleições ousarem como solução o putrefacto exemplo português. Que falta de visão. Os analistas de algibeira como eu aqui costumo dizer, estão a léguas da realidade. Desconhecem mesmo a simples história recente, que facilmente lhes tiraria a lã dos olhos.
     Desconhecem que a Espanha é uma MONARQUIA e não precisa de “bezerros mamões” para se governar. A Espanha tem e mata os Touros na “ARENA”.
     A Espanha não é nenhuma república de palhaços foleiros, sem espectadores na plateia para os aplaudir. Nas repúblicas de palhaços, estes deitam os foguetes e vão a seguir a correr apanhar as canas. São uma miserável cópia do Grande Actor RAUL SOLNADO quando ia à guerra.
     A Espanha têm um REI que é o CHEFE SUPREMO, até que os abutres à volta da carcaça morta de sede no deserto, se metam de acordo, quanto ao lado que vai começar a ser demolido por cada um. Aqui, os Espanhóis, são superiores. Decidiram claramente que essa coisa, dos leões e leopardo comerem toda a carne da pobre carcaça e os abutres, hienas e outras raças devoradoras de putrefactos cadáveres só poderem vir no fim, comer os restos, terminou. No espanhol despojo, desta vez, vão estar jovens hienas e outros chacais, para morderem do primeiro carnudo pedaço. E aí é que a porca vai torcer o rabo...!
     Os Espanhóis não são de cópias. Se fossem, seguramente não precisavam de copiar por repúblicas de palhaços.
     A BÉLGICA, esse País onde se encontra a vaca, para a bezerrada ir mamar, que também é uma MONARQUIA, esteve dois anos sem governo e nem por isso foi a falência. Tinha e têm, um REI ao comando das operações. Quanto ao dia a dia são as Instituições que se ocupam do resto. O Chefe das Finanças gere as Finanças, o Comandante da Polícia gere a Ordem Pública e os Generais gerem as Forças Armadas. E tudo funciona como um relógio Suíço.
     Curiosidade na República Portuguesa. Nas Últimas Legislativas os Governantes de serviço, tiveram o cuidado de destruir toda a Função Pública, isto é as Instituições que fazem girar um País no dia a dia independentemente do timoneiro. Foi isso, caros leitores, os beligerantes dum passado recente governativo português, destruíram tudo o que fazia girar PORTUGAL a saber:
     Destruíram: Finanças, Hospitais, Policia, GNR, Escolas, Exército, Marinha, Força Aérea, Instituições várias de apoio social. Foi um regabofe. 

Caros Leitores, estes que estão agora a volta da carcaça, vão acabar com o resto. Não tenham ilusões. Por muito boa vontade que até tivessem, vão buscar o dinheiro aonde para pagar a toda essa Máquina que fazia rodar o País, fosse para repor os ordenados ao nível dos que os POBRES FUNCIONÁRIOS, a quem tinham prometido anos antes ganharem como os colegas Europeus...??? Que logro...! Esqueçam. Um país, uma economia, destrói-se em dois dias. Para reconstruir leva anos e muita fome e sangue derramados.
    Já disse antes aqui que sou defensor do retorno duma Monarquia a Portugal.
    Partidos políticos sim senhor, mas eleições com outro método de contar os votos que o de Hondt. E depois um governo feito com elementos de todos os partidos, proporcionalmente aos votos obtidos por cada um, como aqui na Suiça. Limitados a 7/9 Ministros. Já chegou a haver (salvo erro) mais de trinta ministros num governo, em Portugal. Enquanto a vaca em Bruxelas dava leite tudo bem. Como não alimentaram a vaca esta morreu de fome. Agora comam os ossos. Um dia destes e por este andar, nem ossos vão restar. Vão chover tótil de  azeitonas . Continuem assim. Esperem pela volta.
A todos Vós da minha parte, tenham um Feliz Natal.