É com muita pena que não posso partilhar do convívio que se
realizará hoje no CdP, devido a compromisso assumido há quase um ano. Quero, no
entanto, deixar a minha mensagem a ti e a todos os AMIGOS do CdP, pois são o
cimento que une a vontade de manter este projeto que em boa hora desenvolveste
e tens enorme responsabilidade em animar tão virtuosamente há anos a esta parte.
O CdP, não é demais recordar, tinha tudo para falhar, como
falham todos os semelhantes. Vaticinar-se-ia a organização de alguns debates e
depois a sua natural morte. No entanto, pelo contrário, cada vez tem mais força
e é ouvido no país como fórum privilegiado de informação e de discussão de
temas candentes para a sociedade portuguesa. Isto só é possível devido à
determinação e esforço, sobretudo, de uma pessoa, Joaquim Jorge, um
inconformado que está a deixar uma marca na sociedade Portuguesa.
Primeiro o CdP era olhado com desconfiança, depois glosado e
até olhado de soslaio, com as “tradicionais” mensagens e comentários eivados de
inveja e jocosos. Agora, está entranhado e na moda. Todos querem passar pelo
CdP, porque é importante. Não é fácil atingir esta marca. Parabéns Joaquim
Jorge.
É mais fácil atingir-se o ápice, mas manter-se no cimo é
muito difícil. Todos o sabemos. É o conceito que imprimiste, e que os AMIGOS
bem interpretaram, que é o verdadeiro segredo. De facto, é um lugar onde todos
têm vez e voz, reconhecidamente de qualidade.
Esta simbiose em que todos tiram proveito, é o Motor
perfeito que carboriza a organização. Há um rosto incontornável que és tu,
Joaquim Jorge, que corporiza e representa o CdP e um conjunto de pessoas que te
tem acompanhado ao longo destes anos que não são menos importantes, sem serem
protagonistas individuais, mas sim coletivos.
Sem eles, a tua reconhecida capacidade aglutinadora e o teu
talento insubstituível de identificar e conduzir os mais diversos debates sobre
temas igualmente diversos e importantes, também soçobraria ao isolamento. Por isso, quero aqui propor um voto de Louvor
ao trabalho que tens desenvolvido e uma homenagem a todos os Amigos do CdP que
são o fertilizante que mantém vivo este jardim de ideias e de liberdade.
Abraço,
Mário Russo