23/03/2015

Crónica de Genebra.



Nelson Magalhães Fernandes 



Já me tinha atravessado a ideia de fazer o paralelo entre os dois personagens que hoje me trazem aqui dada a semelhança entre os dois quer no real, quer no figurado.                                                                                                                          
Este Nono (Nónio, Pedro Nunes), Aniversário  do CLUBE DOS PENSADORES fez-me recuar quatro séculos no tempo, Ano por Ano à procura do meu Personagem de predilecção, para extrapolar para o Personagem, graças ao qual aqui estou a escrevinhar.
O Espanhol, CERVANTES, começou a escrever o Don Quixote de la Mancha, em 1605 e terminou-o em 1615.
O nosso (Cervantes) D. Quixote PORTUGUÊS, Joaquim JORGE, sonhou com o CdP em 2005 fundou-o em 2006 e em 2015 festeja 9 Anos de Vida. Que linda Idade. 
Não pedi opinião, nem tão pouco, autorização ao nosso ( Cervantes) D. Quixote Português, Joaquim JORGE se estaria de acordo que o ASSEMELHASSE a Cervantes ou ao seu personagem D. Quixote, nem tão pouco lhe poderei servir de Sancho Pança, visto que sou um magricela. E quanto a Dulcineias é assunto que não é da minha competência.
Agora uma coisa é certa, o nosso (Cervantes) D. Quixote Português, Joaquim JORGE merece, pela sua coragem, abnegação e teimosia em se bater contra os arcaicos moinhos de vento portugueses, todo o nosso apoio, respeito e admiração.
Caríssimo Joaquim JORGE continue a sua Missão. Não está sozinho. Dos moinhos de vento contra os quais CERVANTES (no seu personagem de D. Quixote) se bateu nem ruínas existem. Em contrapartida volvidos quatro séculos o Nome e a Obra de CERVANTES continuam vivos.
(Curiosidade : foram identificados há dias, os restos mortais de Cervantes).
« Os Homens morrem. A sua OBRA vive Eternamente ». 
« Os palhaços vivem o tempo, dum espectáculo de circo ».