Os homossexuais têm os mesmos direitos jurídicos e legais que
os heterossexuais e nem poderia ser de forma diferente em pleno século XXI. É
uma questão de liberdade e de respeito aos direitos do Homem. As pessoas podem
e devem ter o direito de se comportarem e de viverem segundo as suas
convicções, usos, costumes, valores e cultura. É assim que se estruturam as
sociedades. No entanto, não pode ser numa geometria larga, porque pode colidir
com a liberdade do seu vizinho.
De facto, a liberdade de cada um colide na fronteira da
liberdade dos outros. O que emerge é que as comunidades homossexuais, querem
impor o seu comportamento aos que não são homossexuais. As manifestações
populares em paradas “do orgulho gay” (orgulho de quê?) são demonstradoras da
sua fúria contra a heterossexualidade e intimidadoras de várias formas.
Imaginem uma parada do “orgulho heterossexual”, seria condenada como se fosse
uma organização nazista a sair à rua.
Ora a Assembleia da Republica de Portugal, à falta de
problemas para resolver, achou de abrir um dossier sobre a coadoção de crianças
por casais gay. Bem sei que há questões a resolver no seio de alguns casais
gay, mas parece que não é nada que a legislação atual não resolva. De qualquer
modo, é um tema mais complexo do que a leviandade dos deputados faz crer. Por
outro lado, como se viu, é um passaporte para o que realmente as organizações
gay pretendem, que é a adoção de crianças.
Analisando a questão das crianças, é mais que evidente que
nos casos em que a criança foi gerada por inseminação artificial no corpo de
uma das mulheres, esta é a mãe biológica. Parece-me evidente que a parceira
possa exercer conjuntamente a parentalidade. No entanto, nos casos em que a
criança é fruto de um casamento “normal” anterior, é lícito perguntar porque é
que há de haver uma lei que determine à partida a entrega da criança ao membro
gay do casal progenitor? A criança foi tida em conta?
O poder gay vem se afirmando na sociedade e faz-se sentir o seu
efeito. E tudo vem sendo construído com muita inteligência e subtilmente o
caminho da efeminação da sociedade e da sua normalidade, através do cinema,
revistas, moda, novelas (não há uma que não tenha um casal gay como herói, até
os cow-boys já não são o que eram). Muitos artistas saíram do armário e
propalam o seu lado gay com gáudio, de modo a assinalar a anormalidade que é em
não se ser gay. Só falta ser gay
obrigatório por lei.
O próximo passo é a adoção de crianças, numa manifesta falta
de consideração pelas indefesas crianças. O argumento de que há crianças à
espera de adoção não colhe. É, de facto, uma responsabilidade da sociedade dar
respostas adequadas a estas situações. As crianças devem ser protegidas e
criadas por casais heterossexuais, pois é esta a normalidade e o primado da
natureza. Os outros argumentos são apenas intimidatórios. Com efeito, o número
de gays na sociedade é considerável e, de forma natural, vão puxando “a brasa à
sua sardinha”, até para psicologicamente se justificarem normais (em termos
naturais, diga-se). É óbvio que não se trata de uma doença, felizmente retirada
dos “cardápios” das maleitas, mas é uma disfunção e uma anormalidade. Por
hipótese, se a natureza fosse “homossexual”, não havia procriação e a prazo
simplesmente acabava.
Mário Russo |