19/01/2014

Coadoção de crianças por casais do mesmo sexo



Os homossexuais têm os mesmos direitos jurídicos e legais que os heterossexuais e nem poderia ser de forma diferente em pleno século XXI. É uma questão de liberdade e de respeito aos direitos do Homem. As pessoas podem e devem ter o direito de se comportarem e de viverem segundo as suas convicções, usos, costumes, valores e cultura. É assim que se estruturam as sociedades. No entanto, não pode ser numa geometria larga, porque pode colidir com a liberdade do seu vizinho.
De facto, a liberdade de cada um colide na fronteira da liberdade dos outros. O que emerge é que as comunidades homossexuais, querem impor o seu comportamento aos que não são homossexuais. As manifestações populares em paradas “do orgulho gay” (orgulho de quê?) são demonstradoras da sua fúria contra a heterossexualidade e intimidadoras de várias formas. Imaginem uma parada do “orgulho heterossexual”, seria condenada como se fosse uma organização nazista a sair à rua.

Ora a Assembleia da Republica de Portugal, à falta de problemas para resolver, achou de abrir um dossier sobre a coadoção de crianças por casais gay. Bem sei que há questões a resolver no seio de alguns casais gay, mas parece que não é nada que a legislação atual não resolva. De qualquer modo, é um tema mais complexo do que a leviandade dos deputados faz crer. Por outro lado, como se viu, é um passaporte para o que realmente as organizações gay pretendem, que é a adoção de crianças.

Analisando a questão das crianças, é mais que evidente que nos casos em que a criança foi gerada por inseminação artificial no corpo de uma das mulheres, esta é a mãe biológica. Parece-me evidente que a parceira possa exercer conjuntamente a parentalidade. No entanto, nos casos em que a criança é fruto de um casamento “normal” anterior, é lícito perguntar porque é que há de haver uma lei que determine à partida a entrega da criança ao membro gay do casal progenitor? A criança foi tida em conta?

O poder gay vem se afirmando na sociedade e faz-se sentir o seu efeito. E tudo vem sendo construído com muita inteligência e subtilmente o caminho da efeminação da sociedade e da sua normalidade, através do cinema, revistas, moda, novelas (não há uma que não tenha um casal gay como herói, até os cow-boys já não são o que eram). Muitos artistas saíram do armário e propalam o seu lado gay com gáudio, de modo a assinalar a anormalidade que é em não se ser gay.  Só falta ser gay obrigatório por lei.

O próximo passo é a adoção de crianças, numa manifesta falta de consideração pelas indefesas crianças. O argumento de que há crianças à espera de adoção não colhe. É, de facto, uma responsabilidade da sociedade dar respostas adequadas a estas situações. As crianças devem ser protegidas e criadas por casais heterossexuais, pois é esta a normalidade e o primado da natureza. Os outros argumentos são apenas intimidatórios. Com efeito, o número de gays na sociedade é considerável e, de forma natural, vão puxando “a brasa à sua sardinha”, até para psicologicamente se justificarem normais (em termos naturais, diga-se). É óbvio que não se trata de uma doença, felizmente retirada dos “cardápios” das maleitas, mas é uma disfunção e uma anormalidade. Por hipótese, se a natureza fosse “homossexual”, não havia procriação e a prazo simplesmente acabava.

Mário Russo
Por isso, a união homossexual é uma sociedade de conveniência e legítima entre pessoas que assim desejam. Têm todos os direitos , mas o dever de respeitar a natureza e a própria sociedade em que está inserida, e que ainda não é toda gay. Por isso, deve abdicar do interesse em adotar crianças em respeito pelo direito que as crianças têm de serem criadas no seio de famílias em harmonia com a natureza. Até porque “Somos nós e as nossas circunstâncias”, como dizia Ortega y Gasset.