02/10/2013

PS

O PS venceu as eleições autárquicas e teve um bom score , porém não há bela sem senão e várias estruturas distritais defendem a necessidade de se alterar os estatutos partidários para reforçar a autoridade da direcção distrital e nacional na escolha dos candidatos. Provavelmente estão a referir-se a Matosinhos.

A inabilidade, incapacidade e visão para conduzir este processo foi lastimável. Retirar o presidente da Câmara, Guilherme Pinto, vencedor das últimas eleições contra Narciso Miranda e depois com um bom mandato, foi um erro crasso. Não vale a pena refugiarem-se nos estatutos, pois na vida, muitas vezes a lei é cega, e tem que se ver para além do escuro.

Os estatutos do PS , diziam que era a concelhia que desencadeava e assegurava o cumprimento do processo de designação do primeiro candidato para o órgão autárquico municipal e aprovava as restantes listas de candidatos aos órgãos autárquicos municipais do respetivo concelho.
 
A estratégia  de António José Seguro foi dar poder às bases para assim ser eleito secretário-geral e consolidar o seu poder- Porém agora querem retirar esse poder.

Deve sempre existir uma norma de avocar o processo de escolha de candidatos quando se verifica discrepâncias deste tipo e aberrações em que se  destitui um candidato que é presidente de câmara! Assim aconteceu em Matosinhos e foi o que se viu.

No PS actualmente, as secções de residência, aprovam as candidaturas do PS às respetivas Assembleias de Freguesia, isto é, o candidato a Presidente de Junta . Na concelhia aprova as listas e o candidato a Presidente da Câmara.

Parece que se vai voltar aos estatutos anteriores e nem sempre vai ser assim...
 
JJ