09/10/2013

A Igreja, o Estado e os Portugueses

Os Bispos portugueses estão muito preocupados com o novo corte nas pensões de sobrevivência e sustentam que é obrigação de quem governa, ser solidário. Por outro lado, defendem que o Executivo de Passos Coelho deve esclarecer a medida.

Completamente de acordo , porém a Igreja não se deve imiscuir em assuntos de âmbito politico. Essa contestação deve ser feita pelos sindicatos, associações de pensionistas e pelos próprios cidadãos.
 
A Igreja deve olhar pela sua vida , que não está fácil e dar o exemplo . O seu quintal continua arder com escândalos de pedofilia, corrupção e dificuldade com os novos tempos ( aborto, casamento de pessoas do mesmo sexo, ordenação de mulheres, etc.). A deserção de católicos é assustadora. O novo Papa Francisco parece-me atento ao soprar de novos ventos...
 Os Bispos e a Igreja , devem sim , apresentar medidas de apoio aos mais necessitados e desprotegidos.
 A Concordata assinada entre a Santa Sé e a República Portuguesa  está desactualizada .Acho-a lesiva dos interesses nacionais nos privilégios que confere à Igreja.
Seria importante a  caducidade do artigo 26, que concede total isenção fiscal sobre os rendimentos e bens da ICAL [Igreja Católica Apostólica Romana], por razões de equidade, no esforço fiscal a que os portugueses estão a ser sujeitos.
Por exemplo, a  isenção do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), etc.
Acho ofensivo e imoral para todos os  portugueses : católicos e não católicos ,que sofrem as sucessivas medidas de austeridade.
 Este privilégio  da Igreja deve ser extinto. Não tem nexo , nem é justo, exigir a  todos sacrifícios de forma tão pesada  e o Estado poder isentar a Igreja Católica.

Estamos num tempo de todos ajudarmos,sem privilégios e isenções.
 
JJ