08/10/2013

Cortes nas Pensões

O governo prepara-se para fazer novos cortes em carrossel . Por quem morre, a sua pensão é dada ( parte) ao cônjuge ou filhos e é denominada de pensão de sobrevivência . O Estado alega que somar a pensão de reforma com a pensão de sobrevivência , haverá cortes acima de determinada montante.

Repare-se que as pensões têm sofrido cortes constantes: a somar ao aumento de impostos ; contribuição extraordinária; corte de 10%; pensão de sobrevivência.

Bem, não há mais por onde cortar! Tudo isto põe em causa a confiança que as pessoas depositam neste regime politico . Não só é ilegítimo como é um confisco.

Por outro lado se quem faz estes cortes ( políticos e membros do governo) dessem o exemplo e suspendessem a possibilidade de acumular subvenções vitalícias ( por cargo exercido) com ordenados e pensões de reforma! Apesar de tudo seria minimamente aceitável. Porém tal não acontece. Essas subvenções vitalícias valem à volta de 8 milhões de euros.

Falar-se em estado de excepção, que são medidas excepcionais e transitórias e depois não o fazemos connosco. Cai por terra qualquer tentativa de exigência e pedir aos outros.

Não há "politica de exemplo" . Só temos moral e poder para impor aos outros algo que impomos a nós próprios. A morte de uma pessoa é uma perda irreparável e agora querem tirar , à viúva ou ao viúvo o que o seu parceiro descontou ao longo da sua vida.

Este governo vai ficar conhecido por tentar ser igual para todos mas no fim de contas não o é, essencialmente com a classe de onde emana.

JJ