25/06/2013

Governo / Professores

foto: Expresso
Tudo leva a crer que vai haver acordo entre o ministério da Educação e os professores. Porém a questão que se põe é esta. Porque não se chegou a um entendimento mais cedo evitando esta greve às avaliações que vai para a  3ªsemana e a famigerada greve aos exames que tanta celeuma levantou?

A única explicação que vejo , por um lado, falta de tacto e capacidade negocial , por outro lado, insistir e fazer finca-pé em algo que não era possível ignorar. O Governo teve que ceder quando percebeu a dimensão das greves e das suas repercussões.

Qualquer pessoa percebe a especificidade da profissão docente no que concerne à mobilidade geográfica ( não podendo deslocar-se para além de 60Km , sem nenhumas ajudas) , assim como o horário do professor ter 40 horas ( 22 h lectivas e as restantes não lectivas 18h).

Desta  forma tudo se encaminha para um acordo , o possível, com respeito da especificidade da profissão.

Tudo isto era escusado se salvaguardassem a premissa, que apesar dos professores fazerem parte da função pública são um corpo especial e tem na sua profissão variantes : especiais, características, particularidades, exclusivas da docência.

JJ