Joaquim
Jorge , biólogo e fundador do Clube dos Pensadores vai estar em Viana ,
no dia 10 de Maio , sexta-feira , pelas 12h, nas IV JORNADAS DE ENGENHARIA CIVIL
E DO AMBIENTE, no Instituto Politécnico de Viana do Castelo para falar de
Ecologia Política.
Não é a primeira vez que Joaquim Jorge vem a Viana. Em 2011
esteve na na Biblioteca Municipal de Viana do Castelo (Siza Vieira) em que
José Maria Costa , Presidente da Câmara de Viana
do Castelo foi o anfitrião , Mário Russo apresentou o seu livro Blogue Clube dos
Pensadores e organizou o evento
O Clube dos Pensadores em
2013 já recebeu Jorge Miranda reputado constitucionalista , Miguel Relvas ,
Ministro
Adjunto e dos Assuntos Parlamentares , Belmiro de Azevedo pelo seu
7ºaniversário, charmain da Sonae , Miguel Sousa Tavares ,comentador político e
escritor e João Semedo , coordenador do BE.
Em anos anteriores já recebeu Pedro Passos Coelho, Jerónimo de Sousa
, Francisco Louçã, António José Seguro , Pedro Santana Lopes , Paula Teixeira da
Cruz ,Manuel Alegre, Carvalho da Silva, entre outros.
Enxertos do
que Joaquim Jorge vai falar:
(...) As dificuldades do momento deveriam
fazer com que os partidos não gastassem dinheiro nenhum em campanha eleitoral .
Os partidos deveriam evitar recorrer a outdoors que são caríssimos e
poluem a paisagem. Há tantas maneiras de informar gastando um mínimo de dinheiro
para além da Internet e redes sociais , usando a televisão , rádio e telemóveis.
Fazer sessões de esclarecimento abertas a todos e não missas cantadas somente
com fiéis . Esta é uma sugestão de contenção ,mas para não variar , «olha para o
que eu digo mas não olhes para o que eu faço». Relembro que os partidos são
financiados nas suas campanhas , recebem pelo voto euros e subvenção. Não acham
que é demais? A democracia fica muito cara , não se poderia poupar nesta
área?
(...)A próxima
campanha eleitoral deve ser minimalista, austera , discreta e poupada. É obsceno
nesta altura de penúria e severa austeridade que os partidos não façam
austeridade , ainda mais em propaganda
política(...)
Nesta campanha eleitoral autárquica de
2013, Joaquim Jorge sugere:
O que é necessário é serviços para os
cidadãos e não poder político nem entelequia ( algo difícil de entender ) .
Coisas práticas e fáceis de entender.
É preciso ouvir as pessoas, ver o que
sugerem para o seu bairro ou zona residencial que pudesse melhorar a sua
qualidade de vida e desenhar um programa de baixo para cima, dando o poder de
decisão às pessoas.Abordar temas que afectam a qualidade de vida de qualquer pessoa: transportes; habitação; acesso a serviços de saúde, ensino e justiça, entre outros; oportunidades de participação cívica; acesso à informação; oportunidades de trabalho; qualidade de espaços públicos; etc.
Falar com as pessoas, ver o que é prioritário, e o que é que faz falta incluir.
Os políticos devem ter cuidado com as
suas atitudes e comportamentos.
A melhor forma de incutir confiança e respeito é «o exemplo do nosso poder tem que ser igualado pelo poder do nosso exemplo», as instituições públicas estarem ao serviço das pessoas e não aos interesses e objectivos particulares e partidários.
Há gente que já perdeu a fé nos políticos e no país. Estão fartos de sorrisos brancos, fatos escuros, interesses obscuros, demagogia, broncos e insultos. Um palavreado contínuo, uma retórica brilhante vazia de conteúdo e inacção.
Como diz Michel Maffesoli, «o político é o contrário do que é a democracia; agora são uns poucos, uma aristocracia, quem governa».
A melhor forma de incutir confiança e respeito é «o exemplo do nosso poder tem que ser igualado pelo poder do nosso exemplo», as instituições públicas estarem ao serviço das pessoas e não aos interesses e objectivos particulares e partidários.
Há gente que já perdeu a fé nos políticos e no país. Estão fartos de sorrisos brancos, fatos escuros, interesses obscuros, demagogia, broncos e insultos. Um palavreado contínuo, uma retórica brilhante vazia de conteúdo e inacção.
Como diz Michel Maffesoli, «o político é o contrário do que é a democracia; agora são uns poucos, uma aristocracia, quem governa».