06/01/2013

Os pecados mortais de José Seguro e do PS



Portugal foi governado pelo PS que deixou um legado nas finanças públicas que estamos a pagar com língua de palmo. O endividamento do país duplicou e desbaratou-se milhares de milhões de euros sem um objetivo estratégico com vista ao futuro.

Pedro Passos Coelho (PPC) ganhou as eleições, melhor dizendo, perdidas por Sócrates, devido à falta de credibilidade que este exibia, com as trafulhadas, mentiras e escândalos em que se envolveu. PPC chegou a dizer de Sócrates o que o gato não diz do bofe. No entanto, para surpresa geral, PPC está na mesma linha de conduta de Sócrates. O mesmo cinismo, arrogância, mentira e incompetência para lidar com a governação.
Ora, num quadro destes, com as maldades que o Governo tem presenteado os portugueses, o PS já deveria ter mais de 50% das intensões de voto. Mas nada. Está um pouco à frente, porque é um partido que ainda recente esteve à frente dos destinos do país e muitos dos seus integrantes, num país com outra justiça e estariam a responder pelos crimes cometidos. A atual liderança de José Seguro não é Segura nem confiável.

É puro populismo barato ao bom estilo da IURD.
O PS não tem estratégia nenhuma, nem sequer para ser novamente governo. Ainda não disseram que Seguro será o próximo PM de Portugal e que o povo português não vai tolerar mais um mentiroso?

Ainda não disseram aqueles senhores que o país está de tanga e que sair do atoleiro vai ser difícil e penoso. Não será com a receita e liturgia da casta dominante do momento, mas não será com o facilitismo populista de Seguro.
Ainda não perceberam que as benesses que existem seriam excelentes e todos gostaríamos, mas é preciso dinheiro e o país não tem receita, porque há um Estado paquidérmico que devora tudo?

Ora é preciso fazer reformas estruturais que este Governo não está a fazer, ou tem feito de forma minimalista e rudimentar. É preciso modernizar a administração a sério, o ensino, a justiça, etc. Mas o Sr. António José é muito Seguro a dizer que não é a favor.
É contra a fusão de freguesias e de municípios, é contra a extinção de Institutos públicos, é contra a educação dual (em parceria com empresas, como na Alemanha e outros países ricos) sobretudo para os estudantes sem sucesso e que abandonam, mas que podem ter um percurso vocacional e útil ao país, sem lhes ser negado o acesso à universidade, mais tarde. É contra qualquer coisa que o governo proponha.

Este governo é mau, comunica pessimamente mal, mas algumas ações e medidas fazem sentido. Mas Seguro é contra.
AJS devia aproveitar que o ónus odioso das reformas (são sempre dolorosas e nada meigas) ficasse com este Governo, evitando que tenha de assumir o governo e fazer as reformas não concretizadas, pois o país não tem dinheiro e ponto final.

José Seguro deveria ser parceiro do Governo nas reformas estruturais a serem feitas, numa posição de Estadista. Este governo desassossega todos, quando deveria apenas desassossegar onde é preciso. Redução de funcionários públicos em vez de cortar em todos. Eliminar Institutos inócuos, redundantes, despesistas, que se justificam a si próprios, e não todos. Eliminar as empresas municipais e as empresas públicas irrelevantes na ação e relevantes na despesa e não produtivas, em vez de cortar em todas, impedindo que as boas empresas façam investimentos e cresçam. Mas Seguro é contra tudo. Vai ganhar as eleições e ter o país paralisado à espera de reformas, tendo andado a prometer o céu e o facilitismo aos portugueses.
Mário Russo
António Seguro candidata-se a ser o aldrabão a seguir aos dois últimos, mas o povo não vai tolerar um terceiro trafulha. Desenha-se uma Bastilha numa esquina qualquer deste país e isso é mau.