Nesta 6.ª avaliação as coisas não correram mal- há custa dos cortes dos salários e em tudo e mais alguma coisa. O pior vão ser elas na 7.ª avaliação daqui a três meses! Vai ter que se fazer a reforma do Estado , mas é humanamente impossível fazer uma reforma de supetão , não dando tempo e sem contemplações . A despesa do Estado corta-se à custa das pessoas . A despesa do Estado deve ser racionalizada , e não racionada. Uma reforma deste calibre deve ser feita com ponderação e algum tempo para permitir a quem está no sistema possa sair com algumas garantias e direitos
Porém o que se deveria fazer , era uma reforma financeira profunda que permita criar emprego. Se não há crédito , perdem-se muitos postos de trabalho e o desemprego continua a subir.
Exigir-se uma poupança de 4.000 milhões de euros em 20013 e 2014 sem haver uma explosão social acho muito difícil.
De novo com o papão da mobilidade da função pública agora estendido a todos os sectores da administração pública , digo eu, incluindo este governo.
A 7.ª avaliação marcará a prova final e o princípio do fim como vemos Portugal . Os portugueses não vão aguentar essa pressão , essa penúria e vão explodir. As coisas vão ficar fora de controle.
A recuperação económica impede que os desempregados arranjem trabalho , por outro lado há muitos desempregados de longa duração que esgotaram os seus direitos . Este processos de empobrecimento geral e a diminuição dos salários . A tensão social vai aumentar o surto de violência e um desafecto dos cidadãos com protestos cada vez mais à margem dos partidos e dos sindicatos. O pessimismo desta crise é o cada vez maior distanciamento dos cidadãos perante as instituições.
A troika é a nossa guilhotina : empresta-se o dinheiro e ainda se diz como o podemos aplicar!
Quer-se fazer uma reforma do estado mas deveria ser feita um reforma do sistema político e do sistema eleitoral. Os que nos levaram a esta situação são aqueles que nos querem apresentar uma solução.
O país precisa de mudar de tipo de governantes e de partidos.
JJ