Estou ciente de que, à partida, ao reproduzir a crónica de
António Laranjeira (ver aqui),
corro o risco de os leitores me
identificarem como um simpatizante incondicional de
qualquer dos partidos da direita portuguesa, neste caso concreto, com o PSD e
com o CDS. Por isso quero, desde já, declarar que, ideologicamente, renego no
essencial, os fundamentos e as práticas destes dois partidos.
O objectivo principal deste "post" é, (partindo daquela crónica), poder proporcionar uma discussão sobre o tema da "Falta de Poder de Comunicação" de Pedro Passos Coelho e o resto do Governo (Paulo Portas incluído) com a população, por um lado, e de instigar à discussão da questão das Alternativas neste momento dramático que vivemos e na actual conjuntura económica, política e social do país, por outro.
Sinceramente, o que se passa é que andam à solta em Portugal (para não falar no resto do mundo) bandos de criminosos, que se têm comportado como autênticos abutres que colocaram as contas públicas numa situação deficitária colossal e cujos efeitos perniciosos já estamos a sentir cada vez mais na pele dum maior número de portugueses, a ponto de a dita “classe média”, mesmo a mais privilegiada, já se estar a manifestar ruidosamente.
O problema é que, para além de não se vislumbrar que o actual Governo tenha capacidade técnica e psicológica para nos convencer (até pelos péssimos exemplos que já tem evidenciado no pouco tempo que está no poder) de que este tem de ser o "caminho", não se vislumbra qualquer alternativa viável no imediato.
Apresentamo-nos à falência?
Estamos dispostos a viver “orgulhosamente” sós?
Estamos dispostos a “Albanizar” Portugal?
Quem pode preconizar esta solução?
Encurralaram-nos é o termo!
Nós, portugueses em geral, fomos no engodo. Agora temos pela frente uma batalha muito difícil e que não nos vai dar quartel.
Encurralaram-nos é o termo!
Nós, portugueses em geral, fomos no engodo. Agora temos pela frente uma batalha muito difícil e que não nos vai dar quartel.
António Nunes