16/09/2012

Paulo Portas

Paulo Portas explicou porque está contra as alterações da TSU e recusa crise politica. Disse que há outros caminhos e que não seria responsável por uma crise. Seria trágico para o país ficar sem governo ,acrescentou .Defende abertura para negociar com os parceiros sociais. 
Percebo a intenção de Paulo Portas mas vai unicamente adiar o problema se nada for feito de convincente.
A questão essencial e são contas de mercearia , não se pode pedir para voltar a cortar na saúde , no ensino e nas prestações sociais ( desempregados , doença, etc.) Sem dar um sinal inequívoco em cortar na despesa do Estado nas suas cúpulas.
Algumas medidas que deveriam ser tomadas : redução da frota automóvel , redução de pessoal que gira à volta do governo ,acabar com apoio às fundações ( excepto de âmbito social), empresas públicas e PPP`s , etc. Cortar no salário dos governantes 30% directos. As subvenções vitalícias dos políticos congeladas e só poderiam recebê-las aos 65 anos. Congelar preços da água , electricidade , transportes e combustíveis - são essenciais para o dia-a-dia das pessoas. Menos tudo : viagens , despesas com cartões de crédito, menos automóveis . Poupar , poupar , dar o exemplo , dar o exemplo.
Não há outra hipótese de governar . Não há dinheiro , não há vícios a começar por quem nos governa. De outro modo a rebelião social não vai parar. É fácil falar dos outros e dizer o que os outros têm a fazer . Como diz o ditado , « pimenta no cu dos outros é refresco». Refere-se ao facto que a pimenta arde. Mas quando uma pessoa ( governo) não se preocupa com o outro ( povo). Portanto, mesmo sabendo que a pimenta arde, o governo não se vai  preocupar se o povo terá que lidar com uma pimenta ardente. Assim, o ditado sugere que a pimenta seria refresco, pois não arderia, porque não era o governo que sentiria a ardência.


JJ