Finalmente parece que a indignação começa a ganhar forma e
vigor, contrastando com a bovina placidez que até agora o povo massacrado,
abusado, desrespeitado e espoliado de tudo, tem suportado estoicamente. A
indignação e o direito de resistência, para mais coberto pelo Acórdão do
Tribunal Constitucional, dão-nos força para dizer BASTA!
Este Governo, como está amplamente demonstrado, é um sádico carrasco do povo e
o seu inimigo público nº 1. Defende os interesses dos credores "à
outrance" enquanto vai pondo na miséria a classe média e os reformados. No
seu discurso o primeiro-ministro afivelou a máscara do menino bem comportado e
compôs um semblante seráfico, a pretender simular o quanto lhe custava impor
aquelas medidas. Fez-me vir à memória a história daquele rapaz, vestido de luto
rigoroso, ar compungido que se lamentava de ser órfão de pai e mãe mas, claro,
não dizia que tinha sido ele que num ataque de fúria, por não lhe dar o
dinheiro que queria, os tinha assassinado à facada!
Estas medidas afrontam ignobilmente o Acórdão do T. C. que declarou "tout court" a inconstitucionalidade do roubo dos subsídios. O Governo assumindo a, postura dos chicos-espertos estudou a forma de burlar o T.C. e para nos assaltar não entrou em nossas casas pela porta da rua; entrou pela janela que dá um pouco mais de trabalho mas esquece que a cerne da questão é o esbulho que nos faz e não a forma. O T. C. está desautorizado, desobedecido e só limpará a sua face se tomar uma posição de força democrática e meter o Governo na ordem. E se houver base criminal (que parece haver) que não lhes doa a mão pesada.
Estas medidas afrontam ignobilmente o Acórdão do T. C. que declarou "tout court" a inconstitucionalidade do roubo dos subsídios. O Governo assumindo a, postura dos chicos-espertos estudou a forma de burlar o T.C. e para nos assaltar não entrou em nossas casas pela porta da rua; entrou pela janela que dá um pouco mais de trabalho mas esquece que a cerne da questão é o esbulho que nos faz e não a forma. O T. C. está desautorizado, desobedecido e só limpará a sua face se tomar uma posição de força democrática e meter o Governo na ordem. E se houver base criminal (que parece haver) que não lhes doa a mão pesada.
O descaramento do P.M. foi tal que não se eximiu de declarar que "houve que
contornar o acórdão" e até culpou o T. C. por ter decidido do modo que
decidiu que o obrigou a arranjar aquelas artimanhas.
Mário Soares popularizou o direito à indignação, os cidadãos têm o direito de defender a sua vida e a dos seus familiares não deixando que os lancem numa miséria de fome e de não acesso aos mais elementares meios de sobrevivência.
O voraz e insaciável apetite fiscal deste Governo cleptocrata não tem limites nem respeita nada nem ninguém nem mesmo o Estado de Direito.
Mário Soares popularizou o direito à indignação, os cidadãos têm o direito de defender a sua vida e a dos seus familiares não deixando que os lancem numa miséria de fome e de não acesso aos mais elementares meios de sobrevivência.
O voraz e insaciável apetite fiscal deste Governo cleptocrata não tem limites nem respeita nada nem ninguém nem mesmo o Estado de Direito.
Temos dois caminhos a seguir: ou o preconizado pelo Padre
Melícias que apela ao nosso espírito de martírio e de pobreza que os
franciscanos (claro que outros que não ele) adoptaram como seu ideal de vida ou
aquele a que exorta D. Januário Torgal, que mesmo antes desta golpada, já havia
denunciado o actual Governo e que tanta celeuma causou principalmente à sua
entourage, claro; a VERDADE NUA E CRUA INCOMODA OS INSTALADOS E OS HIPÓCRITAS,
OS FARISEUS DA ACTUALIDADE.
Observemos e sigamos D. Januário que nos incita a deixarmos de ser um povo
anestesiado e servil e, passo a citar: apetece-me apelar ao povo para que saia
à rua para fazer a democracia perante um governo que na sua opinião, fala do
povo português como um "POVO AMESTRADO" que "DEVIA ESTAR NO
JARDIM ZOOLÓGICO"!
Palavras fortes mas que correspondem à verdade.
Que todos recordemos a letra do nosso hino, viril e voltemos a ser o tal nobre povo que levanta, de novo, o esplendor de Portugal utilizando as armas democráticas que o povo e os seus representantes no Parlamento têm à sua disposição.
FRANCISCO GUERREIRO
Palavras fortes mas que correspondem à verdade.
Que todos recordemos a letra do nosso hino, viril e voltemos a ser o tal nobre povo que levanta, de novo, o esplendor de Portugal utilizando as armas democráticas que o povo e os seus representantes no Parlamento têm à sua disposição.
FRANCISCO GUERREIRO