14/05/2012

Função Pública e Rescisões Amigáveis


Já não chegava ganhar muito menos com subsídidos cortados e aumento galopante do custo de vida , agora teremos as rescisões que não tem nada de amigáveis e no fundo é um despedimento encapotado.
Um funcionário público seja qual for a sua categoria mas sendo do quadro não pode ser despedido e não tem direito ao subsídio de desemprego ,que até há pouco podia ser  de mais ao menos 3 anos, podendo ser aumentado com o subsídio social por mais 2 anos.
O que acontece é quando um serviço é extinto os funcionários  vão para a mobilidade especial , ficando a ganhar depois de revista a lei recentemente 55% do seu salário e não perto de 67%. 
Agora passou à fase de mandar embora! Vamos ver o montante de indemnização e a forma como vai ser feito. Numa primeira fase, mais de 120 mil funcionários públicos, sobretudo os assistentes técnicos e operacionais (que incluem motoristas, telefonistas ou auxiliares de acção educativa) e o pessoal em mobilidade especial os mais afectados segundo o DN.
 Eu penso que estão a ser precipitados , os funcionários públicos naturalmente estão a sair da função pública e o seu número está a diminuir drasticamente. O que deveria ser feito a quem está perto da idade da reforma permitir-se a possibilidade de uma pré-reforma como acontece nas empresas privadas . Deste modo as pessoas sairiam com o mínimo de dignidade e até poderia enveredar por terem um negócio próprio, etc. Vir embora e com um salário reduzido drasticamente é uma falta de respeito pelo funcionário e contribuirá para mais indignação , afronta e exclusão social.
Antes desta fase deveriam mandar embora os funcionários das PPP´s ( Parcerias Público Privadas) , das Empresas Públicas que dão um enorme prejuízo e onde o Estado gasta mal e desperdiça o nosso dinheiro. 


JJ