O 1º Maio é o Dia do Trabalhador ou Dia Internacional dos Trabalhadores.Em Portugal, só a partir de Maio de 1974 (o ano da revolução do 25 de Abril) é que se voltou a comemorar livremente o Primeiro de Maio e este passou a ser feriado. Durante a ditadura fascista, a comemoração deste dia era reprimida pela polícia.
O Dia Mundial dos Trabalhadores é comemorado por todo o país, sobretudo com manifestações, comícios e festas de carácter reivindicativo, promovidas pela central sindical CGTP-Intersindical (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical) nas principais cidades de Lisboa e Porto, assim como pela central sindical UGT (União Geral dos Trabalhadores).
Abstraindo da conotação partidária que se pode dar a este dia, é o 1º Maio mais difícil dos últimos anos para quem trabalha por conta de outrem ,seja no Estado ou seja no privado. O trabalho não tem cor partidária nem se confina a nenhum partido.A reforma laboral , os cortes sociais,os despedimentos, etc., são o pretexto de uma grave crise económica para acabar com os pilares da coesão social e dos direitos dos trabalhadores ( direito à saúde, subsídio de desemprego e a uma pensão digna em função dos descontos feitos).
Todavia os sindicatos têm que mudar a sua forma de actuar, a sua imagem nos últimos anos têm-se deteriorado. O problema mais grave da nossa sociedade é o desemprego e os sindicatos têm que falar para quem tem emprego , mas também para quem não tem emprego. Por outro lado passa a ideia que não vale a pena protestar , qualquer governo é inelutável. É por isso que tantas pessoas desistem.Porque,por muito dura que seja a luta, sabem que estão condenados a perder, e deixa de fazer o menor sentido lutar seja de que maneira for. O sistema tem que ser alterado. De uma forma lenta mas incessante,é necessário alterar este estado de coisas.
Há um certo espírito português que barafusta e vocifera por mudança, mas infelizmente está sempre demasiado ocupado com coisas por concretizar.
JJ