Nesta louca sociedade em que tudo está de pernas para o ar, até os adjectivos são usados de modo indevido.
É que hoje em dia são tantos os novos burlões que chamar bandidos só a quem rouba em super mercados, ourivesarias, caixas multibanco etc..., é muito redutor.
Hoje, os maiores roubos são feitos por vários daqueles que têm acesso ou forma de poder "meter ao bolso", o que não lhes pertence e que prejudica, e muito, os cidadãos.
A quantidade de bandidos que agem desta forma é assustadora! Até porque o que muito contribui para esta situação, é a "contribuição" e a colaboração que certos elementos, que colaboram não gratuitamente nesses mesmos roubos facilitando os "meios", e em muitos casos usufruindo do roubo.
Já não bastava os "assaltos" de que temos vindo a ser vítimas por aqueles que dizem nos defender e que sabem antecipadamente que nada lhes acontecerá, ainda temos que levar com a grande quantidade de novos burlões que todos os dias aparecem devido às leis que os protegem e têm a "profissão" facilitada, como ainda têm a ajuda dos tais novos colaboradores que não são senão também burlões! Os buracos em obras públicas e as PPP`s, são tudo obra de BURLÕES que continuam "trabalhando" e sem julgamento.
Em Gaia, um grupo ligado aos CTT e à segurança social, arranjou forma de "dar" subsídios a Romenos, roubando os nossos dinheiros! Uma grande burla!
Depois, temos casos que por vezes custa a acreditar que seja verdade mas que o são: no Algarve um grupo de Romenos devidamente identificado por cometer vários assaltos, e tendo-lhes sido detectado várias armas, dinheiro,e ouro, foi dada a seguinte sentença: ficar em liberdade (para não deixarem de "trabalhar"... digo eu) e vir cumprir pena na prisão durante o fim de semana!!
E é por isso que eu acho que devia ser por este estado de coisas, que o povo devia vir para a rua protestar e não aceitar que o tratem como atrasado mental!
Não sei durante quanto tempo estas situações vão continuar..., mas que a paciência tem limites..., lá isso tem!
E que é mau demais para ser verdade..., lá isso é!
Hercília Oliveira