Nesta crise , o medo está na mente de toda a gente. O retrato catastrófico da situação do país: recessão, desemprego,custo de vida, etc. Há uma grande inquietude mas é o que há - respondem-nos os governantes. Ou alcançamos os objectivos ou será o fim... Vivemos tempos conturbados, convulsos, críticos em que jogamos a nossa subsistência como Estado. Esta austeridade, reestruturação e redução são propícias a formas de liderança autoritárias e déspotas que julgamos que tinham desaparecido para sempre. Vivemos actualmente sob pressão e procurarmos dar o melhor de nós mesmos. O pior, é que é muito fácil, passar da pressão para o medo. Porém o medo não faz com que se faça, paralisa . O medo não é estimulante e não ajuda a sentirmo-nos bem. Medo de perder o emprego, medo de não conseguir cumprir, medo que o dinheiro não chegue até ao fim do mês, medo de ficar doente e não ter dinheiro para se curar, medo de não ter uma pensão digna depois de tantos anos de descontos, medo que o governo nos esteja a mentir, medo de falar, medo de protestar ,no fundo medo de viver. Estas ameaças são o princípio do fim.
JJ
JJ